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VTEX adquire Newtail; 99 tenta iniciar operação com motos em SP: os destaques da semana no ecossistema

VTEX adquire Newtail; 99 tenta iniciar operação com motos em SP: os destaques da semana no ecossistema


Após lançar vertical de retail media no ano passado, unicórnio dobra a aposta no segmento com M&A Novos anúncios de M&As movimentaram o ecossistema nos últimos dias. Um deles foi a compra da Newtail pela VTEX, o que aumentou o portfólio do unicórnio no segmento de retail media.
Outro destaque foi a decisão da 99 de iniciar o transporte de passageiros por moto em São Paulo, apesar de decreto contrário do prefeito Ricardo Nunes. A história teve idas e vindas na Justiça durante a semana, e nós resumimos o caso para você.
Nesta edição, também falamos da World. A empresa de Sam Altman aposta no escaneamento de íris para criação de uma identidade criptografada antifraude e viralizou nas redes sociais, com brasileiros fazendo fila para vender seus dados em troca de criptomoedas.
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Boa leitura!
M&As
VTEX. O unicórnio anunciou a aquisição da Newtail, empresa brasileira de retail media que viabiliza o desenvolvimento de plataformas próprias de publicidade por players de e-commerce. Entre os clientes estão Casas Bahia, Panvel e Leroy Merlin. O valor da transação não foi divulgado. Há cerca de um ano, a VTEX lançou uma solução que permite a criação e monetização de espaços publicitários por varejistas em todos os seus canais de vendas. Com o M&A, a VTEX adicionou mais de 400 marcas ao seu portfólio e pretende levar a solução para todos os mercados onde opera, incluindo Estados Unidos e Europa.
Bluepex. A desenvolvedora de soluções de cibersegurança e compliance adquiriu a Winco, empresa com soluções de segurança e controle de redes no ambiente corporativo. O valor da compra não foi revelado. O interesse da Bluepex pelo M&A se deu pela concorrência no produto de firewall UTM e para integrar uma tecnologia de VPN em nuvem ao seu portfólio. Com o movimento, a carteira da empresa cresceu 50%, chegando a 1,6 mil clientes ativos. Em dezembro de 2024, a Bluepex adquiriu a SafeCyber.
Garupa polêmica
Apesar do decreto da Prefeitura de São Paulo que proíbe o serviço de mototáxi na cidade desde 2023, a 99 resolveu disponibilizar a opção de transporte em seu aplicativo na terça-feira (14/1), com viagens fora do centro expandido.
A categoria foi criada em janeiro de 2022 e, desde então, a 99 já realizou mais de 1 bilhão de viagens em mais de 3,3 mil municípios brasileiros. Quando tentou implementar a funcionalidade em São Paulo, em 2023, o prefeito Ricardo Nunes determinou a suspensão temporária do serviço de transporte de passageiros por moto via aplicativo, “em razão da preocupação envolvendo a segurança e a saúde da população de São Paulo no viário urbano e o impacto no sistema público de saúde”.
Em comunicado, a 99 citou a Política Nacional de Mobilidade Urbana para justificar a operação. “A lei federal permite o serviço de transporte individual privado de passageiros mediado por aplicativos, tanto para carros quanto para motos. A legislação estabelece que as prefeituras podem regulamentar e fiscalizar a atividade com exigências específicas, mas não podem proibi-la”, diz o texto.
A 99 entrou com um pedido de liminar para anular a notificação do prefeito Ricardo Nunes para suspensão do serviço, indeferida pelo juiz Josué Vilela Pimentel, da 8ª Vara da Fazenda Pública, na quarta-feira (15/1). Apesar disso, a 99 afirmou que manterá o serviço ativo em São Paulo.
De acordo com o unicórnio, a liminar foi negada porque “não existe ameaça concreta da Prefeitura contra o serviço da 99Moto”. O comunicado reforça que a modalidade é legal, amparada pela legislação federal, e diz que a 99 vai recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo “para garantir os direitos da empresa e de seus motoristas e usuários”.
A plataforma informa ter intermediado 50 mil corridas de moto em 48 horas de operação na cidade. Guaianases, Capão Redondo, Jaguaré e Tucuruvi foram os bairros que mais solicitaram o serviço no período. Não houve registro de acidentes até o momento.
Viralizou
Na última semana, vídeos sobre uma empresa que está pagando cerca de R$ 700 para tirar fotos da íris para um projeto de identidade criptografada viralizaram nas redes sociais. Neles, as pessoas falam sobre a OpenAI e o ChatGPT, mas qual é a conexão entre as empresas?
A World, startup por trás do projeto de escaneamento de íris, foi criada em 2019 por Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI, empresa que desenvolveu o ChatGPT, e por Alex Blania. Segundo os fundadores, o objetivo é montar uma rede de identificação de humanos para combater falsificações que serão feitas com o avanço da inteligência artificial.
A imagem é transformada em código criptografado e, a partir disso, as pessoas conseguem uma espécie de credencial, que no futuro poderá ser utilizada por governos, empresas e outras pessoas para confirmar sua identidade. Falamos mais sobre a World nesta matéria do site.
Com a repercussão, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou que um processo de fiscalização foi instaurado em 11 de novembro de 2024, com a solicitação de informações para avaliar o tratamento de dados pessoais. A empresa respondeu dentro do prazo, entregando todos os documentos solicitados, mas as informações ainda estão sob análise.
Fisioterapia digital
Em busca de um cofundador, Daniel Peixoto decidiu recorrer ao LinkedIn e escreveu: “Alguém quer conversar sobre o tema de saúde?” em seu perfil. Ele integrava a primeira turma do programa de residência da Antler Brasil, em 2022, e queria empreender no setor, mas faltava um sócio. Lucas Melo, médico ortopedista que procurava alguém de tecnologia para tirar uma startup do papel, viu a publicação e entrou em contato. Dessa união, surgiu a Straloo, plataforma para reabilitação ortopédica.
A startup oferece uma plataforma digital que conecta profissionais de saúde e pacientes, proporcionando acompanhamento de exercícios terapêuticos para problemas ortopédicos. A plataforma utiliza inteligência artificial para monitorar a dor e o progresso do paciente, gerando dados que são consolidados em um dashboard para os profissionais acompanharem o tratamento. A Straloo foca em planos de saúde como principais clientes, aproveitando a alta demanda por cuidados ortopédicos, especialmente entre a população acima de 60 anos.
Conheça mais sobre a trajetória da Straloo na reportagem publicada no site de PEGN.
Movimentações
Apprenty. A plataforma de ensino técnico para jovens entrarem no mercado de trabalho encerrou as operações. A informação foi divulgada por Marcela Teixeira, uma das fundadoras, em uma publicação no LinkedIn nesta quarta-feira (15/1). No texto, ela afirmou que queria ajudar outros empreendedores com a sua história de insucesso. A startup chegou a captar um cheque pré-seed de R$ 8 milhões com Canary, Latitud Ventures, Positive Ventures, Potencia Ventures e investidores-anjo com cerca de um ano de operação, mas não conseguiu validar o produto e entender quem era o seu cliente, além de ter construído uma infraestrutura cara e complexa.
Skydropx. A plataforma mexicana de logística anunciou um investimento de R$ 50 milhões no Brasil até 2028. Parte desse capital foi direcionado para a aquisição da logtech brasileira Frenet, em dezembro do ano passado, em transação de R$ 31,5 milhões. O restante do dinheiro será utilizado para expandir o time local de operações e investir em novos serviços e tecnologias para o mercado local, como proteção de carga, envios internacionais e transporte de cargas pesadas.
Pista. A Rocinha, maior favela da América Latina, ganhou um parque tecnológico para chamar de seu. O Pista – Parque de Inovação Social, Tecnológico e Ambiental – é uma extensão do programa Favela Inteligente, que conta com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Segundo a instituição, 24 projetos já foram apoiados pelo programa, com destaque para iniciativas de energia sustentável e educação de empreendedores.
Oportunidades
Aceleração. O Grupo Pereira lançou o seu programa voltado a soluções para o varejo, com o objetivo de se conectar a startups e descobrir novos mercados. Até seis startups serão selecionadas para a iniciativa que prevê mentorias com executivos do grupo varejista, conexões com líderes da indústria e suporte para implementar as soluções. A jornada será personalizada e não há exigência de equity. Para participar, é preciso ter um MVP validado e estar operando ou em processo de tração. Startups de qualquer lugar do Brasil podem se inscrever até 9 de fevereiro pelo link.
Inovação aberta. A EDP, empresa do setor elétrico, abriu as inscrições para o programa Energy Starter. O primeiro módulo busca soluções inovadoras para as redes do futuro, com o objetivo de encontrar ferramentas para otimizar a flexibilidade e a capacidade das redes, simplificar os processos de implementação e manutenção, e otimizar a integração das fontes de energia renovável. As startups interessadas devem se inscrever pelo site do programa até 21 de fevereiro.

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