Única cidade da América Latina em ranking de ecossistemas globais de inovação, São Paulo cai 11 posições
Cidade ficou no 37º lugar no estudo da Startup Genome, que é liderado pelo Vale do Silício A consultoria Startup Genome lançou nesta quinta-feira (12/6) a edição 2025 do Global Startup Ecosystem Report (GSER), principal estudo sobre os ecossistemas de startups no mundo. São Paulo foi a única cidade da América Latina a figurar no top 40 global do relatório, na 37ª posição. Em 2023 e 2024, ocupou o 26º lugar.
A maior nota recebida por São Paulo foi para funding (4), seguido por talento e experiência (3), com avaliação 1 para performance, alcance do mercado e conhecimento. As notas vão de 1 a 10. O estudo indica que, no último ano, o ecossistema paulistano fez progresso graças ao crescimento dos investimentos públicos e privados, com um ritmo acelerado de surgimento de novos negócios.
O estudo está no 13º ano e é baseado em pesquisa e análise de dados de 5 milhões de startups em mais de 350 ecossistemas globais. As três primeiras posições do ranking desta edição são ocupadas por Vale do Silício, Nova York e Londres – cidade que perdeu uma posição após dividir o segundo lugar com Nova York entre 2020 e 2024. Veja o ranking ao final da matéria.
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Outras cidades brasileiras integram o estudo: o Rio de Janeiro (RJ) aparece como um ecossistema emergente. Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Recife (PE) e Uberlândia (MG) fazem parte do ranking regional de ecossistemas da América Latina.
Ranking de ecossistemas de inovação na América Latina
Duas cidades brasileiras receberam um espaço especial no relatório. Florianópolis foi destacada pela combinação entre qualidade de vida, capital humano qualificado e atuação coordenada de governo, universidades e setor privado. Entre as capitais brasileiras, a catarinense lidera na contribuição da tecnologia para o PIB, com o setor representando 25% da sua economia.
Já Recife foi reconhecida pela integração da herança cultural com políticas de inovação, com destaque para o Porto Digital. O relatório indica que cidades fora dos grandes centros também têm potencial para desenvolver ecossistemas relevantes e competitivos, mas para isso precisam de infraestrutura, visão estratégica e políticas públicas de longo prazo.
Parceria
A Startup Genome fechou um acordo com o Sebrae Startups para aplicar a metodologia de análise comparativa no Brasil, com o objetivo de ampliar o uso de dados para a formulação de políticas públicas e estratégias de fomento às startups brasileiras. O procedimento já foi adotado em mais de 65 países.
Inicialmente, o contrato prevê a aplicação da metodologia em três ecossistemas: São Paulo, Florianópolis e Recife. O acordo também contempla a produção de um estudo sobre startups de bioeconomia da região amazônica, com conclusão estimada para antes da COP30, em novembro.
Top 40 – Global Startup Ecosystem Ranking 2025
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