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‘Um dos meus objetivos é me tornar irrelevante’: 4 frases de Cristina Junqueira, do Nubank, sobre liderança

‘Um dos meus objetivos é me tornar irrelevante’: 4 frases de Cristina Junqueira, do Nubank, sobre liderança


Cofundadora e chief growth officer do banco digital participou do Vtex Day 2025 ao lado da irmã, Thaís Junqueira, que é diretora financeira da Microsoft Cristina Junqueira diz que passou anos tentando fazer o Titanic mudar de direção, o que gerou frustração, mas a motivou a buscar outro caminho. Ela deixou o Itaú Unibanco para fundar o Nubank, em 2013, ao lado do colombiano David Vélez e do norte-americano Edward Wible. Doze anos depois, o banco digital que nasceu em uma casa alugada em São Paulo ultrapassou 110 milhões de clientes, superando grandes instituições financeiras brasileiras.
Cofundadora e chief growth officer se tornou referência como executiva e empreendedora no país, ela participou em dose dupla do Vtex Day na última segunda-feira (2/6), em São Paulo. Primeiro, Junqueira mediou um painel com o autor Shane Parrish, do livro “Pensamento Eficaz: Como Transformar Situações Cotidianas em Resultados Extraordinários” – que vendeu 500 mil cópias no mundo –, e causou comoção ao distribuir bonés roxos com a inscrição “Foco no seu”.
Depois, em um encontro inédito no palco com a irmã Thaís Junqueira, diretora financeira da Microsoft, falou sobre liderança com Rafaela Rezende, gerente-geral da Vtex no Brasil. Reunimos algumas frases da cofundadora do Nubank durante o painel para te inspirar como líder:
“Feedback é um presente”
Para Cristina, a prática de dar feedbacks não deveria se limitar aos gestores, mas se estender a todos que trabalham em ambientes colaborativos. Ela afirmou que o feedback bom é aquele que vem de quem quer seu bem e torce para que melhore.
“Tem que vir de um lugar de ajuda e não de crítica. Pouca gente está disposta a ouvir, encarar a realidade de que não fez o seu melhor e poderia fazer diferente. Não é simples, mas é muito importante”, afirmou.
Thaís acrescentou que o feedback é importante para quem tem ambição de crescimento. “É um mapa para saber exatamente o que fazer para chegar ao próximo nível. Se você não está recebendo feedback, é melhor pedir, não está perfeito.”
“Um dos meus objetivos é me tornar irrelevante”
Cristina diz que trabalha para que seus times não precisem dela, mas não deixa de estar presente para apoiar caso necessitem de ajuda. “Parte do trabalho como líder é não criar complexidade, deixar trabalhar em paz. Mas como eu posso te ajudar, como eu acelero a sua agenda?”, pontuou.
Thaís comentou que servir como líder funciona para os dois lados: se fazer ausente, mas também desafiar a pessoa a tomar as decisões necessárias. “Servir não significa fazer tudo para todos o tempo todo”, declarou.
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“O conforto no erro é difícil”
A cofundadora do Nubank revelou que o assunto erro é recorrente no banco digital, que surgiu como uma startup – onde a máxima de ‘erre rápido’ costuma ser presente, incentivando a experimentação e os testes.
“O conforto no erro é difícil, você se sente mal. Mas o único jeito de não errar é não fazendo nada e, ainda assim, vão te criticar por não ter feito nada”, comentou.
Ela afirmou que errar e perceber que não é a pior coisa do mundo é algo que se aprende com o tempo, com a realização de que muitos também erram. “Não deixe a falha definir a sua trajetória. Muita gente erra e fica remoendo, essa energia poderia ser usada para fazer melhor no futuro. Aprenda, perdoe-se e vire a página”, afirmou.
“Sofrer é ruim, mas ter sofrido é bom”
Na visão de Cristina, os erros trazem aprendizados importantes para a carreira empreendedora. “Todos esses desafios, sofrimentos e fracassos geram resiliência, criam casca grossa. As cicatrizes são muito boas”, concluiu.
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