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Turbi inicia venda de veículos seminovos e inaugura loja física em São Paulo

Turbi inicia venda de veículos seminovos e inaugura loja física em São Paulo


Startup de aluguel e assinatura de carros estima que nova vertical represente 35% da receita no primeiro ano de operação A Turbi, startup de locação e assinatura de veículos 100% digital, oficializa a chegada ao offline com o lançamento de uma loja para venda de seminovos. A novidade, que PEGN noticia com exclusividade, foi anunciada nesta terça-feira (28/5). Há seis anos no mercado, a empresa espera vender 130 veículos por mês no ponto de venda, que abre ao público geral na próxima segunda-feira (3/6), em São Paulo.
“Uma parte relevante do resultado dos nossos concorrentes vem de compra e venda de veículos. Para chegar às margens que esperamos, para o crescimento da empresa e para a eficiência financeira, era importante para a Turbi dar esse passo”, aponta Daniel Prado, cofundador da startup. A marca espera que a comercialização de seminovos represente 35% da receita da empresa no primeiro ano de operação.
Entre 2017 e 2022, a receita da Turbi vinha exclusivamente da locação de veículos de forma digital, a partir de um aplicativo, com retirada em estacionamentos parceiros. A frota era formada por carros sublocados. Prado afirma que essa escolha foi feita para manter a empresa com menos capital.
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Há dois anos, a startup iniciou o processo de montar uma frota própria, adquirindo veículos. Desde então, cerca de 4 mil carros foram comprados. Inicialmente, as aquisições foram feitas com dinheiro próprio, mas a Turbi emitiu debêntures e estruturou Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) para financiar a compra. No último ano, a startup investiu cerca de R$ 220 milhões nessas operações.
“Foi por uma questão financeira. Ao alugar o carro com grandes locadoras, 50% do que eu recebo é custo e 50% é resultado operacional. Com frota própria, eu tiro a parte do custo, que se transforma em resultado meu. O que foi determinante para esse movimento foi o acesso a linhas de financiamento que fazem sentido”, pontua o cofundador. Atualmente, 75% da frota disponibilizada pela Turbi é própria, mas a startup estima chegar a julho com mais de 90% de veículos adquiridos.
Prado conta que a área de seminovos começou a ser estruturada em dezembro de 2023. Em abril deste ano, a startup anunciou a captação de R$ 45,5 milhões e declarou que entraria no mercado de venda de seminovos. “Como o nosso ciclo é vender os veículos após um período de 16 a 18 meses de uso, não tínhamos essa necessidade antes, mas já prevíamos que esse momento ia chegar”, acrescenta. A frota atual tem cerca de 5 mil carros, e a estimativa é vender em torno de 1.500 veículos até o fim do ano – todos adquiridos entre 2022 e 2023.
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A vertical começou a operar em fevereiro, no formato de atacado para outras lojas, como concessionárias, com mais de 300 veículos vendidos nessa modalidade. No fim de março, a Turbi iniciou a venda para o consumidor final, pela internet, utilizando as plataformas WebMotors e Mercado Livre, além das redes sociais. O investimento é baixo, mas Prado pontua que o público é mais restrito. Ao todo, a startup vendeu 345 veículos até o momento.
“A loja física é a última etapa desse ciclo de seminovos. Vamos continuar com as outras vertentes, mas achamos que a maior parte das vendas virá da loja própria. O que vimos na concorrência é que o brasileiro ainda tem uma questão cultural de tomar essa decisão de forma analógica. O melhor modelo de negócio ainda é físico, com vendedor”, afirma.
O cofundador indica que o diferencial dos seminovos da Turbi é que os carros rodam menos quilômetros porque o modelo de negócios de aluguel e assinatura da startup não contempla motoristas por aplicativo, que usam os veículos com maior frequência. Segundo Prado, o usuário da Turbi roda menos do que 2 mil quilômetros por mês – ou seja, o veículo seminovo tem cerca de 30 mil quilômetros rodados no momento da venda.
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“Diferentemente de concessionárias e outros players, que compram de terceiros e revendem, nós garantimos a qualidade dos veículos porque todos sempre foram nossos. A gente tem um sistema de gestão de manutenção que garante revisões em dia, com histórico do veículo”, diz.
A startup também está buscando realizar parceria com bancos para oferecer condições diferenciadas de financiamento. No momento, C6 Bank e Santander já são parceiros. Além do crédito, a Turbi também se conectou a empresas que resolvem a parte documental e seguradoras. “A ideia é que o cliente vá à loja, escolha seu carro e já saia de lá com tudo pronto, do documento até o seguro”, conta.
Prado pontua que, no primeiro momento, a loja física não terá um estacionamento para as verticais de locação e assinatura – a ideia é continuar com parceiros, pela capilaridade –, mas existem planos para criar um espaço de atendimento para os clientes – locadores ou compradores – no início de 2025.
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