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Startup Labs: Fundos e empresas apontam tendências e desafios de investimento em startups

Startup Labs: Fundos e empresas apontam tendências e desafios de investimento em startups


Investidores participaram de evento organizado por PEGN e O Globo no Rio de Janeiro A visão dos investidores sobre o ecossistema de startups foi o tema que abriu a primeira edição do Startup Labs, um evento de PEGN e O Globo, que acontece nesta terça-feira (26/11) no Rio de Janeiro. O potencial dos investimentos para o futuro, o perfil dos empreendedores e as tendências, como IA e deeptechs, foram temas abordados no painel.
Participaram da mesa “Quem assina os cheques – As apostas dos investidores e das grandes empresas em startups” Maria Tereza Azevedo, diretora de investimentos do Softbank; Livia Faria, gerente de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Luis Lora, managing partner da Globo Ventures; e Jaime Frenkel, sócio da EloGroup. O painel foi mediado por Juliana Ventura, editora-executiva de PEGN.
O evento Startup Labs é uma realização de Pequenas Empresas & Grandes Negócios e O GLOBO, e conta com a cidade do Rio de Janeiro como Cidade Anfitriã e parceria de Extra e Valor Econômico.
Na visão dos participantes, 2024 se mostrou um ano mais “saudável”, na comparação tanto com períodos de bonança como com o chamado “inverno das startups”. O otimismo foi uma marca comum em todos os discursos, bem como a maior sofisticação dos empreendedores e dos fundos. “[O cenário de investimentos] foi muito forte no mundo todo, não só na América Latina, e 2025 segue sendo um ano bastante promissor. Ainda há desafios, sobretudo, na parte de saída [do investimento], mas as perspectivas são boas”, comentou Azevedo.
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Entre as principais tendências apontadas pelos investidores estão a IA e as deeptechs. Na primeira, o Softbank tem olhado não apenas para startups que tenham a tecnologia em seu modelo de negócio, mas as que conseguem se alavancar a partir de dados proprietários. “Isso é importante para jogar o jogo da IA. As que conseguem ter acesso a padrões de comportamento e de uso, por exemplo, representam modelos de negócios que vão se valorizar nos próximos anos”, afirma Azevedo.
Lívia Faria, do BNDES, que tem participação em 51 fundos de investimento, diz que o banco tem criado frentes para aportes em deep techs, incluindo biotechs, que são negócios que demandam ciclos maiores de investimento e podem acabar gerando mais insegurança em fundos tradicionais. “Nossa missão é olhar para lacunas de mercado e correr o risco que as vezes investidores tradicionais podem não estar dispostos a correr”, diz.
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A executiva mencionou um protocolo de intenções assinado com entidades como o Sebrae e CNI há cerca de 15 dias para financiar startups do nicho, bem como uma parceria com a Finep, que já vinha sendo desenhada antes do anúncio. “Temos o plano de anunciar algo específico para deeptechs no próximo ano, além de um FIP para biotechs”, adianta.
Além dos cenários, o painel abordou também quem é o empreendedor por trás do negócio que levanta o cheque. Para Azevedo, saber contar o que empresa faz é essencial. Para Lora, da Globo Ventures, é preciso ter um “propósito claro”. “Eu prefiro o founder técnico, com uma experiência relevante”, diz.
Os investidores ressaltam que, do lado do empreendedor, há o desafio de se escolher um CVC que tenha fit com a startup. “Tem o lado da sinergia, mas também o da maturidade do empreendedor em jogar aquele jogo: o quanto ele vai trazer de experiência ou querer controlar o seu negócio”, afirma Frenkel, da EloGroup.
Os desafios de diversidade de founders e empresas investidas também foram debatidos no painel. “O diferente, na maioria das vezes, está no diverso. Nós deveríamos ser treinados para buscar essa diversidade”, diz Lora. No BNDES, de acordo com Faria, um dos itens pontuados é a diversidade em cargos de gestão. “Como investidor, temos esse poder: se quer o meu recurso, tem que jogar nas minhas regras”, diz a executiva.
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