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‘Solução é abandonar redes sociais tóxicas’, diz Orkut Buyukkokten

‘Solução é abandonar redes sociais tóxicas’, diz Orkut Buyukkokten


Criador do extinto Orkut participou de painel no Startup Summit 2024 e falou sobre aumento de problemas de saúde mental entre jovens. Empresário segue fazendo mistério sobre novo negócio Habitué de eventos de tecnologia no Brasil, o empreendedor Orkut Buyukkokten abriu os trabalhos do último dia de Startup Summit (16/8). Pela primeira vez em Florianópolis (SC), o criador da rede social, que levava seu nome, e foi febre no país em torno de 2004, falou sobre o impacto das mídias sociais na saúde mental e foi aplaudido de pé pelos visitantes do evento.
Em sua apresentação, Buyukkokten trouxe números sobre o crescimento dos casos de depressão e ansiedade entre jovens nos Estados Unidos e relacionou ao advento das redes sociais pautadas em engajamento e crescimento no uso de telas por crianças e adolescentes. “Antes de 2009, as redes tinham um feed simples. Depois o Facebook introduziu os botões de curtida e de compartilhamento, trazendo poder para influenciar os outros”, disse.
Num clima de autoajuda, o empreendedor afirmou que atualmente os algoritmos ditam o que é mostrado e que as empresas visam apenas o lucro a partir do engajamento que atrai mais anunciantes. “Não é sobre criar uma boa experiência para o usuário, não é para unir as pessoas.”
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Buyukkokten declarou que acredita em um outro tipo de rede social. Há alguns anos, ele faz mistério sobre uma nova empreitada que estaria criando. Durante o Startup Summit, inclusive, a plateia não pôde perguntar sobre o assunto, mas o próprio empreendedor tocou no tema. “Eu vou lançar uma rede social focada em comunidades, será sobre positividade”, limitou-se a dizer.
Uma das perguntas foi sobre o que ele acredita ser a solução para o problema que exemplificou durante a palestra. “A solução é abandonar redes sociais tóxicas. É usar inteligência artificial para otimizar mais felicidade, união e formação de comunidade, o que também pode ser medido de forma qualitativa e quantitativa”, opinou.
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Em entrevista a PEGN em 2022, Buyukkokten já havia se posicionado contra a Meta. “Estamos desesperados por conexão, nunca nos sentimos tão sozinhos enquanto humanos. Se há uma coisa que aprendemos com a pandemia é que precisamos de conexão, cara a cara. E é preocupante a Meta estar tentando fazer o oposto, nos levando mais pro online ainda. Temos de ir contra isso, temos de ser anti-Meta”, declarou na época.
*A jornalista viajou a convite da organização do evento.
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