Solfácil capta R$ 750 milhões em CRI para financiar 25 mil projetos de energia solar
Startup já levantou mais de R$ 6,5 bilhões no mercado de dívidas A Solfácil, ecossistema de soluções solares, anunciou nesta terça-feira (10/6) a captação de R$ 750 milhões com a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para financiar cerca de 25 mil projetos de geração distribuída no Brasil. A operação foi coordenada por Itaú BBA e Bradesco BBI.
O CRI foi estruturado em R$ 600 milhões inicialmente, mas a demanda ampliou o volume em 25%, atingindo o teto previsto. Esta foi a terceira emissão de CRI feita pela Solfácil – no ano passado, a startup captou R$ 1,3 bilhão em duas operações similares.
A Solfácil surgiu como fintech há seis anos para financiar a instalação de placas solares em residências por meio de intermediários, os profissionais que atuam na ponta. Desde 2022, a startup também vende equipamentos e, mais recentemente passou a vender seguros e o serviço de dimensionamento de projetos.
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A startup começou a acessar o mercado de dívidas em 2021 para financiar os empréstimos aos clientes. Desde então, já estruturou 12 operações que geraram R$ 6,5 bilhões para a operação. A mais recente foi um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 1 bilhão, anunciado em fevereiro de 2025.
Na época, em entrevista a PEGN, Guillaume Tiret, cofundador e CFO da Solfácil, afirmou que a startup gosta de revezar entre os títulos para diversificar a fonte de funding. “Não teve um momento em que tivemos de fechar a torneira porque o funding não estava pronto. Faz parte do DNA da Solfácil sempre ter um capital amarrado e disponível para concessão”, declarou.
A startup afirma que já financiou mais de R$ 4,5 bilhões em projetos solares para 155 mil clientes. O segmento de distribuição e venda de equipamentos já representa metade da receita – em 2024, a Solfácil registrou faturamento de mais de R$ 1 bilhão.
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