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Shein passa a permitir que brasileiros ‘repliquem’ peças vendidas por sellers internacionais

Shein passa a permitir que brasileiros ‘repliquem’ peças vendidas por sellers internacionais


Cerca de 200 produtos vendidos pelo cross-border da marca já estão sendo fabricados por empreendedores locais. Meta é aumentar em 30% o tráfego dos sellers nacionais que aderirem ao projeto Com o objetivo de aumentar a competitividade de vendedores brasileiros em sua plataforma, a Shein passou a oferecer aos empreendedores nacionais a possibilidade de “replicar” itens de sucesso vendidos em seu e-commerce cross-border. De acordo com a empresa, o intuito é, aos poucos, identificar categorias que possam ser tropicalizadas e vendidas internamente, como beach wear, fitness e jeans, por exemplo. Ao todo, cerca de 200 itens originalmente internacionais já são produzidos e vendidos localmente.
“Vemos os produtos mais vendidos pela plataforma global, na China. Aí, conferimos se os empreendedores brasileiros conseguem prover os itens a preços mais competitivos”, diz Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil, em entrevista a PEGN.
Segundo ele, todos os designs envolvidos no projeto são assinados pela própria Shein, o que não representaria riscos de quebra de propriedade industrial para empreendedores locais. Além de roupas, categorias como itens de decoração também podem ser aproveitadas.
Os vendedores brasileiros podem ter acesso aos produtos liberados em um botão no site chamado “Oportunidade de Venda”, localizado nas páginas dos próprios produtos. De acordo com Feistler, se mais de um empreendedor demostrar interesse, o critério de desempate será o que oferecer o melhor preço, mantendo a qualidade do produto. A mecânica será parecida com a de um leilão.
Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil
Wanezza Soares
A expectativa é que novidade traga um aumento de até 30% no tráfego para os sellers nacionais que aderirem ao projeto. “Se nosso time avaliar que o produto é exatamente igual e tem condições interessantes para os clientes locais, mudamos o tráfego do cross-border daquele item para essa loja nacional”, explica Feistler.
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A novidade surge em meio ao início da cobrança da “taxa das blusinhas”, que consiste em um imposto de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 feitas por pessoas físicas, em vigor desde agosto. De acordo com Feistler, o objetivo é fortalecer o empreendedor brasileiro e tornar o produto mais atrativo do ponto de vista financeiro para o cliente local. “A partir de qualquer mudança de regra, de taxa ou de categoria, a gente tem que se adaptar e pensar ideias inovadoras para crescer”, diz.
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O executivo lembra que a Shein assumiu um compromisso de ter 85% das vendas feitas por sellers brasileiros até 2026 – atualmente, o índice está em 55%, conquistados nos últimos dois anos, desde a estreia do 3P nacional. Na visão dele, esse novo projeto tem o poder de ampliar a margem nos próximos meses.
Hoje, a Shein tem mais de 25 mil sellers brasileiros e projeta fechar o ano com cerca de 30 mil. Para isso, tem aberto oportunidades em novos mercados — há pouco mais de um mês, anunciou sua entrada no Paraná, por exemplo. “A moda no Brasil é muito regional. O país é muito grande para falar que tem uma moda só”, afirma.
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