Sebrae: Nordeste é a segunda maior região em número de startups
Mapeamento do Sebrae Startups analisou atendimentos feitos a cerca de 18 mil startups no ano passado O Nordeste é a segunda maior região em número de startups mapeadas, com 23,53% do total nacional, segundo o Sebrae Startups Report Brasil 2024, desenvolvido pelo Observatório Sebrae Startups. A região fica atrás apenas do Sudeste, que lidera com 36,15%, e ultrapassa o Sul, que agora tem 21,06%. O relatório também destaca o Centro-Oeste, que teve um crescimento de 189% e hoje tem 9,26% dos negócios. O Norte duplicou a sua participação e conta com 10,01%.
Em 2023, o Sudeste tinha 32,95%, seguido pelo Sul, com 29,32%. O Nordeste marcava 25,77%.
A plataforma Sebrae Startups analisou 74.851 atendimentos feitos a 18.056 startups em 2024.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, incluir o Nordeste nos programas para startups é estimular que os empresários e governos locais executem ideias que atendam às demandas regionais. “É por isso que investimos em programas como o StartupNE e o Inova Biomas, e realizamos o NordesteOn, para impulsionar cada vez mais o desenvolvimento dessa região fundamental para todo o Brasil.”
A cidade de São Paulo lidera o cenário nacional, com 1.911 negócios, seguida por Florianópolis (780) e Rio de Janeiro (581). Em seguida, estão Brasília, com 448, e Recife, que possui 438.
A participação feminina entre os sócios passou de 8,65% em 2023 para 30,18% em 2024. As startups operaram predominantemente com equipes enxutas, com cerca de 80% das operações tendo entre uma e três pessoas, e 4,37% com apenas uma.
Os principais segmentos dos negócios são Tecnologia da Informação (13,74%), Saúde e Bem-Estar (11,16%), e Educação (8,81%). O B2B segue como o principal modelo (50,9%), e o B2B2C corresponde a 22,6%, e o B2C a 19%. Em relação a maturidade, 22% das startups estão em ideação e 33% em validação. Quase 30% possuem mais de 5 anos de fundação.
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Software (37,6%) e Serviços (36,4%) lideram a lista dos produtos oferecidos pelos negócios. As vendas por assinatura registraram uma queda de 10% em relação ao ano anterior, mas ainda são responsáveis por 41,81% das transações. As vendas diretas cresceram 39%, e hoje correspondem a 32,15% do total.
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