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Rede de calçados fundada nos anos 70 passa por modernização para atingir público mais novo

Rede de calçados fundada nos anos 70 passa por modernização para atingir público mais novo


Paulo Adolfo Esteves comanda o negócio fundado pelo pai, Antônio Pereira Esteves. Faturamento aumentou em R$ 3 milhões no último ano Com 48 anos de história, a Pixolé, tradicional rede de calçados do Grande ABC paulista, fundada por Antônio Pereira Esteves, está em processo de renovação para se conectar às novas gerações. Desde 2022 sob o comando de Paulo Adolfo Esteves, filho do fundador, a empresa aposta em um rebranding completo, expansão digital e revitalização de suas lojas para acompanhar as demandas do mercado e conquistar gerações mais novas de consumidores.
“A história da Pixolé segue forte, com a tradição familiar e o legado do meu pai se entrelaçando com o futuro da marca”, afirma Esteves (o filho), que assumiu a presidência após liderar a transição de gestão em meio a um processo de reestruturação.
Antes disso, o herdeiro já integrava a liderança havia mais de 10 anos, porém, dividia o espaço com outros familiares. Hoje, é o único na função, enquanto Antônio se tornou conselheiro, sem ter mais atuação direta nos negócios.
Uma história que atravessa gerações
A primeira loja Pixolé foi inaugurada em Santo André em 1976, mas a história da marca começou bem antes, em 1961, quando Antônio, então estoquista de uma loja de calçados, recebeu o apelido de “Pixolé”, termo italiano que significa “algo de pequeno valor”. O nome foi resgatado anos depois para batizar o negócio que se tornaria referência no setor calçadista do ABC Paulista.
Paulo Adolfo Esteves e Paulo Esteves, da Pixolé
Divulgação
Nos anos 1980, o jingle “Pixolé, a marca que faz a cabeça e os pés” se tornou icônico, impulsionando o crescimento da rede. Contudo, ao longo do tempo, o mercado mudou e a Pixolé precisou se reinventar para se manter competitiva.
“Queremos trazer frescor à marca, tanto na forma como ela se apresenta, quanto nas experiências que oferece aos clientes”, explica o atual CEO.
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Rebranding e e-commerce como pilares da estratégia
Uma das principais mudanças foi o investimento no ambiente digital, que hoje representa 25% do faturamento da rede. O e-commerce, criado em 2012, ganhou fôlego após a pandemia, com melhorias em tecnologia e parcerias com marketplaces. Em 2023, um investimento de R$ 50 mil possibilitou a migração para uma plataforma mais moderna.
“Nosso e-commerce é a principal operação do grupo. Estamos explorando ferramentas de CRM e cashback para 2025, visando aprimorar a experiência dos clientes”, destaca Esteves.
Enquanto isso, a revitalização das lojas físicas também é prioridade. Com seis unidades no ABC Paulista – incluindo endereços em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Mauá –, a marca investe em reformas e treinamentos para as equipes.
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O rebranding também trouxe à tona o uso do nome reduzido, “PXL”, criado anos atrás por Antônio. Atualmente, o termo é explorado nas comunicações digitais para atrair públicos mais jovens.
“Meu pai sempre teve uma visão inovadora e PXL é um exemplo disso. Agora, estamos trazendo essa inovação para o centro da nossa estratégia”, reforça Esteves.
Investimentos e resultados
Loja da Pixolé no Shopping ABC, em São Paulo
Divulgação
Nos últimos anos, a Pixolé também ampliou seu portfólio com marcas como Arezzo, Schutz, Nike e Crocs, diversificando as opções para atrair diferentes públicos. Além disso, a campanha Pixolé 10, que permite parcelamentos em até 10 vezes sem juros, tem fidelizado clientes e impulsionado as vendas.
Assim, as estratégias adotadas na gestão de Paulo já trouxeram resultados significativos. Em 2023, por exemplo, a rede faturou R$ 37 milhões; no ano passado, R$ 39,5 milhões. Além disso, o público jovem (entre 25 e 35 anos) cresceu 20%, com destaque para as compras realizadas online.
Para esse ano, a expectativa é aumentar em 20% o faturamento total, e isso deverá ser viabilizado por meio de investimentos em produtividade, integração entre lojas e avanços tecnológicos. Afinal, a meta é continuar crescendo, sim, mas de forma consistente e sempre mantendo a tradição da marca.
Planos de chegar à capital
Ter lojas da Pixolé na capital ou no interior paulista não seria novidade. Isso porque a marca já esteve no Shopping Anália Franco, na zona leste da metrópole, e também no Shopping Iguatemi Esplanada, situado na cidade interiorana de Sorocaba.
Embora as unidades tenham sido fechadas em decorrência da pandemia, os planos de retomar a expansão para a capital paulista e o interior são reais e já contam com um bom nível de aderência, segundo Paulo.
“A história da Pixolé é sobre evoluir sem perder a essência. Queremos que a marca continue sendo uma referência em calçados e experiências para nossos clientes”, conclui.
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