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Quem está por trás do Meituan, app chinês que vai desembarcar no Brasil com o nome Keeta

Quem está por trás do Meituan, app chinês que vai desembarcar no Brasil com o nome Keeta


Empresa chinesa vai investir R$ 5,6 bilhões para operar no país com aplicativo de delivery e promete rivalizar com o iFood Em visita a Pequim, capital da China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que empresas chinesas vão investir R$ 27 bilhões no Brasil nos próximos anos. Uma delas é a Meituan, gigante digital que vale mais de R$ 600 bilhões na Bolsa de Hong Kong, e vai aportar R$ 5,6 bilhões no Brasil nos próximos até 2030. A empresa vai operar por aqui com a Keeta, aplicativo de delivery que deve desembarcar no país nos próximos meses.
A Keeta é a marca utilizada pela Meituan para operar fora da China continental. Criada em 2022, a versão internacional já opera em Hong Kong e na Arábia Saudita. No Brasil, vai bater de frente com o iFood, que, de acordo com estimativas, detém 80% do mercado de delivery de restaurantes. O unicórnio brasileiro vem em uma movimentação de ampliar a atuação, com o lançamento das verticais de mercado, pet shop, farmácia e shopping.
Em comunicado, o CEO e cofundador da Meituan, Wang Xing, afirmou que a empresa está ansiosa para trazer o Keeta ao país: “O Brasil é um grande mercado, com potencial ainda maior. É um privilégio poder contribuir para o seu crescimento econômico e para que os brasileiros tenham mais escolhas”.
Quem é Wang Xing
Nascido em 1979 em Longyan, na China, Xing é filho de um empresário dono de fábrica de cimento. Segundo o jornal South China Morning Post, ele se formou em engenharia eletrônica em 2001 na Universidade de Tsinghua e depois se matriculou na Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, para um PhD em engenharia computacional. Xing não completou os estudos, deixando a universidade em 2004.
Ele é um empreendedor em série. Antes de criar o Meituan, em 2010, fundou as redes sociais Duoduoyou, no início dos anos 2000, direcionado para estudantes universitários; Xiaonei, em 2005, que foi vendida e se tornou Renren; e Fanfou, em 2007, inspirada no Twitter. O site chegou a ser suspenso pelo governo chinês, em 2009, mas voltou ao ar e segue operando.
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Em 2010, Xing decidiu se inspirar novamente em um formato que estava funcionando nos Estados Unidos para criar a Meituan, uma espécie de site de compras coletivas, como o Groupon. Cinco anos depois, realizou um M&A com outro site chinês do setor, o Dianping, criando a empresa Meituan-Dianping. A Meituan ampliou a atuação e se tornou um super app, onde é possível pedir comida, agendar corridas de táxi, alugar bicicletas e comprar passagens aéreas.
Quando a Meituan abriu o capital na Bolsa de Hong Kong, em 2018, foi avaliada em US$ 52,8 bilhões (em torno de R$ 195 bilhões, na conversão da época), segundo informações da Reuters. Atualmente, de acordo com O Globo, vale mais de R$ 600 bilhões. Xing é bilionário e tem fortuna estimada em US$ 12 bilhões (R$ 68 bilhões, na conversão atual), informa o site da Forbes.
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