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Quem criou a Farmoquímica, empresa responsável pelo remédio Annita — que está na mira da cantora Anitta

Quem criou a Farmoquímica, empresa responsável pelo remédio Annita — que está na mira da cantora Anitta


Fundada em 1932 pelo médico italiano Erminio Vella, a FQM tem mais de 90 anos de atuação na indústria farmacêutica. Entenda imbróglio entre empresa e artista A cantora Anitta entrou com uma ação no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) contra a farmacêutica Farmoquímica (FQM). A artista tenta impedir que a empresa utilize seu nome artístico, com a mesma grafia, na comercialização de cosméticos. De acordo com a equipe jurídica de Anitta, a situação pode causar confusão no mercado e induzir consumidores ao erro.
A Farmoquímica é a atual detentora de “Annita” (com dois “N”) desde 2004. O nome é utilizado em seu vermífugo, lançado em 2006. No site do INPI consta que a farmacêutica detém a marca até 2032 e abrange medicamentos como antiparasitários e antimicrobianos.
Porém, de acordo com informações do G1, a FQM apresentou ao INPI, em 2023, um novo pedido para estender o uso do nome para produtos de beleza, dessa vez utilizando a grafia “Anitta” — idêntica à marca que a cantora tem registrada desde 2013. A defesa da artista argumenta que os dois nomes são parecidos e que isso compromete a distinção entre as marcas. Levando o público a acreditar que os cosméticos seriam desenvolvidos ou licenciados pela artista.
Segundo o G1, o processo ainda não foi avaliado pelo INPI. A FQM, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a disputa. Em nota enviada ao site, a equipe da cantora confirmou a ação para impedir o uso do nome “Anitta” por terceiros em produtos da mesma categoria e também informou ter solicitado a proteção da marca na área de cosméticos.
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Quem criou a Farmoquímica?
Fundada em 1932 pelo médico italiano Erminio Vella, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, a FQM tem mais de 90 anos de atuação na indústria farmacêutica. Em 1960, de olho no mercado de vacinas, a empresa assumiu o laboratório Probiótical e passou a fabricar o Piro-Vac e os Antigenos Grai. Na década de 1970, foi adquirida pelo laboratório Syntex e passou a focar em doenças endêmicas como malária.
Em 2001, a marca foi comprada pelo grupo germano-argentino Roemmers, que, de acordo com o site da farmacêutica, está entre os 10 maiores grupos do setor na América Latina. A partir daí, a FQM passou a diversificar sua atuação, incluindo o lançamento de novos medicamentos — como o Annita em 2006 — e a aquisição de outras marcas como SKL Pharma (em 2012), Melora (em 2016), Divcom e Vidfarma (em 2017).
Atualmente, o grupo opera em duas frentes principais: a área de consumo que abrange suplementos, dermocosméticos e medicamentos isentos de prescrição; e a linha de prescrição médica com foco em tratamentos especializados e produtos dermatológicos. A FQM não abre faturamento.
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