Mombak conquista mais R$ 100 milhões do BNDES para remoção de carbono
Recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima serão utilizados para reflorestamento no Pará A Mombak, que atua na remoção de carbono da atmosfera, recebeu novos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A startup será a primeira empresa a receber capital do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para reflorestamento, lançado em 2023. Ao todo, a Mombak receberá R$ 100 milhões – R$ 80 milhões do fundo e R$ 20 milhões do BNDES Finem, a serem sacados após o Santander conceder fiança bancária para a operação.
O investimento será direcionado para o reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia, com foco na expansão das iniciativas da startup no Pará. “Esse financiamento é um marco para o setor de remoção de carbono no Brasil. Reforça que o reflorestamento não é apenas uma prioridade ambiental, mas também um negócio escalável com forte demanda de mercado”, afirmou Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, em nota à imprensa.
Fundada em 2021 por Fernandez, ex-CEO da 99, e Gabriel Silva, ex-CFO do Nubank, a Mombak compra terras desmatadas para a criação de gado e faz o reflorestamento das áreas com espécies da flora local. Com o uso de inteligência artificial e machine learning, estima quanto gás carbônico será retirado da atmosfera em cada fazenda para vender os certificados de remoção do carbono.
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Ao longo dos últimos anos, a startup levantou US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para investir no projeto. Em 2023, criou um fundo de reflorestamento e assinou contratos com Microsoft, Google e McLaren. Em agosto do ano passado, recebeu outro financiamento do BNDES, no valor de R$ 160 milhões.
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