Inscrições abertas para o 100 Startups to Watch 2024; Turbi inicia venda de seminovos: os destaques da semana no ecossistema
Lista anual de PEGN, que seleciona as empresas inovadoras mais promissoras do país, chega à sétima edição Foi dada a largada no ciclo 2024 do 100 Startups to Watch, lista anual elaborada por Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época Negócios, em parceria com EloGroup e Innovc. A iniciativa, que está na sua sétima edição, vai selecionar as startups mais quentes do país. Se você tem uma empresa de base tecnológica, não perca a oportunidade de figurar entre os maiores destaques do ecossistema nacional.
Nesta edição da newsletter, também falamos sobre a entrada da Turbi no mercado de venda de veículos seminovos, com a abertura de uma loja em São Paulo, e mostramos como a passagem pela Uber inspirou três fundadores a criar seus próprios negócios.
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Boa leitura!
100 Startups to Watch 2024
Empreendedores e empreendedoras de todo o Brasil já podem se inscrever no 100 Startups to Watch 2024, lista anual que reúne as startups mais promissoras do ecossistema nacional. A iniciativa, realizada por Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS, em parceria com Elogroup e Innovc, está em sua sétima edição.
Para participar, é necessário preencher um formulário com questões que abrangem temas como potencial de inovação, tração comercial, tamanho da equipe, diversidade e captação de investimentos.
Todas as inscritas são avaliadas por especialistas e até 200 empresas passam à fase final. Destas, pelo menos 100 empresas devem ter 50% ou mais do seu quadro societário com características de diversidade (declarar-se preto, pardo, amarelo ou indígena; do sexo feminino; LGBTQIAP+; ou pessoa com deficiência).
A lista é uma chancela importante no ecossistema. Entre as startups que já figuraram nas seleções, estão os unicórnios unico, QI Tech e Olist.
O 100 STW receberá inscrições para a sua sétima edição até o dia 15 de julho pelo site www.100startupstowatch.com.br. As 100 empresas mais atraentes do ecossistema brasileiro serão conhecidas na edição de outubro da revista PEGN.
Todas as informações sobre o ciclo de 2024 do projeto você encontra nesta matéria no site.
Nova vertical
A Turbi, startup de locação e assinatura de veículos 100% digital, chegou oficialmente ao mercado offline com o lançamento de uma loja para venda de seminovos. Fundada há seis anos, a empresa espera comercializar 130 veículos por mês na unidade física, que abre ao público geral na próxima segunda-feira (3/6), em São Paulo.
“Uma parte relevante do resultado dos nossos concorrentes vem da compra e da venda de veículos. Para chegar às margens que esperamos, para o crescimento da empresa e para a eficiência financeira, era importante para a Turbi dar esse passo”, aponta Daniel Prado, cofundador da startup.
A empresa espera que a comercialização de seminovos represente 35% da sua receita no primeiro ano de operação. A venda dos automóveis começou antes no atacado e no ambiente digital, por meio de plataformas como WebMotors e Mercado Livre.
Prado conta que a área começou a ser estruturada em dezembro de 2023. Em abril deste ano, a startup anunciou a captação de R$ 45,5 milhões e declarou que entraria nesse nicho. “Vendemos os veículos após um período de 16 a 18 meses de uso, então, não tínhamos essa necessidade antes, mas já prevíamos que esse momento ia chegar”, acrescenta. A frota atual tem cerca de 5 mil carros, e a estimativa é vender em torno de 1.500 veículos até o fim do ano – todos adquiridos entre 2022 e 2023.
Para se aprofundar mais na nova estratégia de negócio da Turbi, leia a matéria completa no site.
Máfia da inovação
O ecossistema de inovação no Brasil já começa a criar “máfias” de startups e big techs. O nome passa longe das organizações criminosas: é uma espécie de apelido engraçadinho para empresas criadas por ex-funcionários de companhias que se destacaram no mercado. No Brasil, uma das que serviu de celeiro para o surgimento de novas startups foi a Uber, multinacional norte-americana que recentemente completou 10 anos de operação no país.
A empresa de mobilidade urbana ajudou no estalo empreendedor para Patrícia Carvalho, fundadora da lawtech Forum Hub, que atraiu R$ 1,2 milhão de investidores-anjo em 2023; Ian Kraskoff, criador da Cloud Humans, investida de Y Combinator e Canary; e Caio Almeida, empresário por trás da Estoca, logtech para e-commerce, que levantou US$ 6,1 milhões em 2023 em rodada Série A liderada pela Astella.
Apesar das trajetórias distintas dentro da empresa, os integrantes da máfia do Uber têm algo em comum: todos acreditam que a experiência na companhia, com autonomia para testar, errar e aprender, foi essencial para sua formação como empreendedores.
Nesta reportagem, você pode conhecer mais sobre cada startup e como a experiência na Uber influenciou as jornadas dos fundadores.
Movimentações
M&A. A edtech para desenvolvedores Full Cycle anunciou a aquisição da Faculdade Nossa Senhora de Lourdes, em Porto Seguro (BA). A instituição de ensino passa a se chamar Faculdade Full Cycle de Tecnologia e vai atuar de maneira remota. Com a aquisição, a startup espera ampliar a oferta de qualificação disponível para profissionais de tecnologia. A Full Cycle planeja faturar R$ 38 milhões neste ano.
BeConfident. A startup, que criou um modelo de inteligência artificial para prática do idioma inglês via WhatsApp, levantou uma rodada seed de R$ 2,5 milhões, com 20 investidores-anjo, incluindo Gina Gotthilf, da Latitud Ventures, e executivos de empresas como QuintoAndar, 99 e Rappi. A injeção de capital será utilizada para expandir o time técnico e investir na experiência do usuário. Fundada em abril de 2023, a startup faturou R$ 2,2 milhões em apenas 9 meses de funcionamento e venceu a sétima edição da competição HackBrazil, que aconteceu durante o Brazil Conference, em Harvard, nos EUA.
Psyche Aerospace. A startup aeroespacial de soluções para pulverização agrícola recebeu um aporte de R$ 15 milhões de um investidor não divulgado para desenvolver seu produto, um drone para aspersão autônoma. O primeiro voo aconteceu em março, e a startup já negocia o uso da tecnologia com grandes empresas do agro. Com o investimento, a Psyche Aerospace alcançou um valor de mercado de R$ 75 milhões.
Derrocada da Synapse
A fintech norte-americana Synapse, que operava como banking as a service (BaaS) para outras startups financeiras, com serviços como ferramenta de pagamento instantâneo e cartões de crédito e débito, está próxima de entrar com pedido de falência nos Estados Unidos, e vem deixando um rastro de impacto em outras empresas do setor, inclusive causando fechamento de algumas startups.
O TechCrunch estima que cerca de 100 fintechs e 10 milhões de clientes podem ter sido afetados. No site da Synapse, a brasileira Nomad é listada como um case de sucesso a partir do uso da infraestrutura de APIs da fintech norte-americana. “Em colaboração com a Synapse, a Nomad foi capaz de desenvolver um novo produto bancário exclusivamente para brasileiros que diferencia a marca no mercado”, diz o texto.
Procurada por PEGN, a Nomad afirmou que encerrou o vínculo com a Synapse em janeiro deste ano por uma “decisão estratégica”. “O fato ocorrido não apresentou nenhum tipo de risco para a carteira de clientes. Com a mudança, a Nomad passou a trabalhar com novos parceiros para o processamento de contas, custódia de ativos e bandeira do cartão”, diz a nota. A fintech disse que também internalizou processos que eram realizados pela Synapse.
Ao longo da jornada, a fintech norte-americana levantou mais de US$ 50 milhões em aportes, mas tem sofrido desde o ano passado, quando fez cortes no quadro de funcionários. Quando entrou com o pedido de Capítulo 11 – semelhante ao processo de recuperação judicial no Brasil – , em abril deste ano, a startup estimou vender a operação por US$ 9,7 milhões para a fintech TabaPay, mas a empresa deu para trás.
Oportunidade
Mulheres empreendedoras. O BID Lab, laboratório de inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lançou uma convocatória para apoiar mulheres fundadoras e líderes de startups na América Latina e no Caribe. Chamado de Techstars Founder Catalyst Mujeres Impulsado por WeXchange, o programa pretende fortalecer as capacidades das mulheres fundadoras de startups early stage da região. O objetivo é ampliar as chances de elas participarem de programas de aceleração e conseguir financiamento. 40 fundadoras serão selecionadas para receber educação empresarial e mentorias. As inscrições vão até 30 de junho pelo site.