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Incêndio no Rio: o que fazia a fábrica que pegou fogo

Incêndio no Rio: o que fazia a fábrica que pegou fogo


Empresa de confecções de fantasias ficou destruída pelas chamas e deixou mais de 20 pessoas feridas na manhã desta quarta-feira (12/2), no bairro de Ramos, zona norte do Rio de Janeiro Um incêndio atingiu a fábrica Maximus Confecções na manhã desta quarta-feira (12/2), no bairro de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro. A empresa, que produzia fantasias de escolas de samba do carnaval carioca, foi completamente consumida pelas chamas que se alastraram rapidamente pelo galpão.
Com a proximidade do carnaval, a fábrica estava funcionando 24 horas por dia. Uma das funcionárias relatou ao g1 que cerca de 100 pessoas trabalhavam no local, revezando-se em turnos. A Maximus Confecção era responsável pela produção das fantasias do Império Serrano e da Unidos da Ponte, agremiações da Série Ouro.
Em nota divulgada nas redes sociais, a diretoria da escola Império Serrano lamentou o ocorrido e disse que toda a produção das fantasias do carnaval 2025 se encontravam no galpão. “Neste momento, estamos focados em garantir a segurança de todos os envolvidos neste acidente”, diz o comunicado.
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A diretoria da Unidos da Ponte também se manifestou e informou que todas as fantasias da escola estavam sendo produzidas na fábrica. “É de extrema importância garantir a segurança de todos que estavam presentes no local”.
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Ainda de acordo com o g1, a empresa está ativa na Junta Comercial do Rio de Janeiro, mas está com o CNPJ inativo na Receita Federal desde outubro de 2023 devido à omissão de declarações. Ainda, segundo o órgão, a empresa tem um capital social de R$ 200 mil e é administrada por Milton Gonzales. A situação irregular impede a obtenção de recursos públicos e transações bancárias.
Além disso, a fábrica não tinha aprovação para funcionar, segundo o coronel Sarmento, subcomandante do Corpo de Bombeiros, em entrevista ao site. “Nós verificamos a certificação da empresa, que não possuía nenhum tipo de autorização”, disse.
De acordo com um vídeo de 2017, ao qual o Extra teve acesso, o negócio é familiar e começou focado na produção de fardamento militar, alfaiataria masculina e roupa social. Na ocasião, eram produzidas cerca de 80 mil peças por mês. Ainda segundo o registro obtido pelo site, foi nessa ocasião que a empresa passou a expandir os serviços, produzindo fantasias de carnaval.
Como o incêndio começou?
O corpo de bombeiros foi acionado às 7h39 desta quarta-feira, mas ainda não há informações sobre o que teria motivado o incêndio de grandes proporções.
Ao menos, 17 pessoas foram resgatadas e 21 foram encaminhadas para serem atendidas no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na mesma região da fábrica. Duas vítimas estavam em estado grave.
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