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iFood reforça aposta em consumo no salão e adquire software para autoatendimento

iFood reforça aposta em consumo no salão e adquire software para autoatendimento


Após testes com a tecnologia da Videosoft em totens, unicórnio resolveu adquirir o sistema para food service da empresa Em mais um esforço para se posicionar também no offline, o iFood anunciou nesta segunda-feira (2/6) a aquisição do software para food service da Videosoft. A solução já era usada nos totens de autoatendimento desde o ano passado, quando se iniciaram os testes para o iFood Salão. O valor da transação não foi divulgado.
Desde setembro de 2024, cerca de 500 restaurantes passaram a utilizar o serviço de totens com o software criado pelo iFood em parceria com a Videosoft, empresa que já atende uma base de mais de 2 mil estabelecimentos do setor alimentício com suas soluções de software e hardware, incluindo redes como Mania de Churrasco, Habib’s e Spoleto.
De acordo com Leandro Viana, diretor da área de soluções para o salão do iFood, ferramentas para facilitar a operação dos pontos de venda começaram a ser estudadas e os totens se destacaram. “O software desponta no salão como o mais próximo que se chega de uma digitalização. Existem soluções para os garçons, mas com penetração incipiente. Os totens já são vistos em praças de alimentação, aeroportos. Vimos oportunidade e sinergia com o iFood”, afirma.
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O objetivo é trazer mais dados para a operação do salão, uma vez que o software possibilita acompanhar a jornada do cliente durante a compra no autoatendimento. Dessa forma, o empreendedor recebe mais informações sobre consumo para ajudar na tomada de decisões.
“Na parceria comercial, tornamos o software mais integrado ao iFood, ao catálogo e aos meios de pagamento. Agora vamos evoluir ele, ganhamos mais autonomia com a aquisição e poderemos aportar mais valor com o nosso time de tecnologia, torná-lo melhor”, diz o diretor.
Segundo Viana, testes realizados em pequenas hamburguerias, pastelarias e docerias indicaram benefícios para os negócios, mas o produto mostra mais aderência com estabelecimentos que recebem maior fluxo de clientes. O iFood não divulgou dados sobre os participantes do piloto.
A partir da aquisição do software, a Videosoft seguirá atuando independentemente, com a produção dos totens e dos sistemas para outros segmentos – a empresa também atende academias, supermercados, redes de varejo, instituições financeiras, entre outros.
Segundo Viana, os estabelecimentos que já utilizam o software da Videosoft para food service seguirão com os contratos vigentes, sem necessidade de renovação. O pagamento da assinatura do SaaS será automaticamente redirecionado para o iFood. Por enquanto, o preço praticado continuará o mesmo, mas o executivo afirma que alterações podem acontecer conforme o unicórnio entenda a adesão do produto.
A parceria comercial com a Videosoft continuará vigente para a contratação em conjunto do software e do hardware, com o iFood intermediando a produção dos totens. Viana acrescenta que o software seguirá integrando-se com diferentes soluções de ponto de venda, sem restrição ao sistema do iFood.
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Aposta no salão
Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o iFood detém cerca de 80% do mercado de delivery de alimentos no Brasil. No ano passado, o unicórnio iniciou o movimento de atuar também no offline, com o lançamento de soluções para o salão. Uma das iniciativas foi a Maquinona, máquina de cartões integrada ao delivery que reúne os dados de vendas no salão e no app, com cashback para o retorno no estabelecimento físico.
Em abril de 2025, o iFood anunciou o investimento em três startups que oferecem soluções de gestão e ponto de venda, para diferentes perfis de restaurantes: OPDV, 3S Checkout e Saipos.
As novidades chegam em um momento em que players anunciaram a entrada na briga pelo delivery: a 99 vai retomar o 99Food, que havia encerrado as operações em 2023. O grupo chinês Didi Chuxing, que controla o unicórnio brasileiro, vai investir R$ 1 bilhão no Brasil para os serviços de mobilidade urbana, soluções financeiras e delivery. Além disso, a gigante chinesa Meituan anunciou uma injeção de R$ 5,6 bilhões para desembarcar no país com o aplicativo de delivery Keeta.
“Começamos a fazer esse movimento independentemente da concorrência mais recente. Já vínhamos fazendo para gerar mais valor para o restaurante. Uma vez que oferecemos melhores serviços, fortalecemos a parceria, o que em um ambiente mais competitivo pode gerar diferença, mas não há conexão direta”, conclui Viana.
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