Escritórios flexíveis facilitam retorno ao trabalho presencial com mais eficiência e economia
Em 2023, eram quase 3 mil espaços flexíveis no mercado brasileiro. Desses, 58,5% estão concentrados nas capitais, sendo 32% apenas em São Paulo Divulgação
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Uma pesquisa recente realizada pela Catho – envolvendo 774 profissionais de RH, evidencia uma tendência significativa de retorno ao trabalho presencial no setor. Neste cenário, o crescimento de espaços de trabalho flexíveis foi 26,5% maior entre 2022 e 2023 quando comparado ao crescimento anual agregado dos anos anteriores, que já demonstrava um crescimento expressivo de 17,7% ao ano desde 2019, é o que afirma o Censo Coworking 2024, pesquisa realizada pela Woba — maior rede de escritórios flexíveis por assinatura da América Latina.
De acordo com Nikolas Matarangas, CEO da Be In , referência em soluções para ambientes corporativos, esta tendência reforça a importância destes espaços na adaptação ao modelo híbrido e presencial.
“Nos últimos anos, o mercado de trabalho passou por uma grande transformação, com a popularização do home office e do modelo híbrido. No entanto, muitas empresas já perceberam que o trabalho presencial traz benefícios como melhoria na colaboração, fortalecimento da cultura organizacional e aumento da produtividade. Com isso, a busca por espaços físicos bem estruturados voltou a crescer”, afirma ele.
Outro ponto destacado pelo especialista e também por Roberta Vasconcellos, CEO da Woba, é que os estes espaços oferecem um ambiente estruturado com todas as facilidades necessárias para o dia a dia corporativo. Entre os principais benefícios desse modelo, destacam-se a redução de custos operacionais, flexibilidade de contrato, infraestrutura completa, localização estratégica e o ambiente colaborativo. “Esses espaços são versáteis para atender demandas dinâmicas, o que significa que você pode adaptar sua estrutura de escritórios ao seu estágio de crescimento, gerando mais eficiência operacional”, completa Roberta.
São Paulo lidera na quantidade de espaços
Em 2023, eram quase 3 mil espaços flexíveis no mercado brasileiro. Desses, 58,5% estão concentrados nas capitais, sendo 32% apenas em São Paulo. Esses números reforçam a importância dessas regiões como centros de inovação e negócios.
Conforme insights apresentados pela Woba, as empresas estão buscando prédios classe A+, com mais qualidade e custo competitivo. A Faria Lima, por exemplo, região nobre do estado, registra alta nos aluguéis, com uma média de R$ 283,85/m²/mês.. E por que isso importa? Essas tendências indicam que as empresas estão se adaptando a um modelo mais maduro e eficiente, onde flexibilidade, colaboração e infraestrutura física são integrados para atender às necessidades das equipes.
Além da infraestrutura completa e dos custos reduzidos, os escritórios flexíveis também eliminam a necessidade de as empresas lidarem com contratos longos e burocráticos, e reduzem custo operacional, como a contratação de recepcionistas, faxineiros e outros profissionais de suporte. “Tudo isso já está incluído no serviço, permitindo que os gestores foquem no crescimento dos negócios sem as dores de cabeça da operação diária”, finaliza Matarangas.
