Entenda como funciona o ‘condicionamento da alegria’ para aumentar a inteligência emocional
Neurocientista recomenda técnica para buscar emoções positivas ativamente Os empreendedores precisam encontrar a inteligência emocional para regular sua ansiedade em tempos de ansiedade, diz Jessica Stillman, escritora e colunista do Inc. Existem diversos conselhos sobre como aumentar a resiliência e pensar mais racionalmente diante de emoções incontroláveis. Porém, muitas vezes, eles são “sobre diminuir o volume de sentimentos desagradáveis ou canalizá-los para algo mais produtivo”, afirma.
A colunista diz, no entanto, que é possível agir também na ofensiva, seguindo o conselho de Wendy Suzuki, neurocientista da Universidade de Nova Iorque (NYU). “Você não deve apenas procurar maneiras de reduzir o medo e o estresse (embora isso certamente seja útil). Você também deve procurar maneiras de aumentar a alegria”, diz Stillman. Para isso, é possível seguir a prática chamada “joy conditioning”, que poderia ser traduzida como “condicionamento de alegria”.
A prática sugere buscar na memória momentos felizes e revivê-los conscientemente para sentir novamente essas emoções positivas. “Dado o mundo em que vivemos, o estresse e o medo vão te encontrar. Mas precisamos ir ativamente em busca de emoções positivas. O condicionamento da alegria é uma maneira de fazer exatamente isso.”
A colunista cita um exemplo da própria Suzuki, que se lembra de uma aula de ioga em que o professor fez uma breve massagem no seu pescoço com óleo de lavanda. Foi tão marcante que, até hoje, ela carrega um frasco desse óleo na bolsa para reviver uma boa emoção quando necessário.
Se a memória tiver um cheiro associado, melhor ainda — os aromas despertam lembranças com força, diz Suzuki. Mas não é essencial. Qualquer lembrança que traga um sorriso ou sensação de bem-estar já funciona.
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A neurocientista enfatiza que esse método é feito para ajudar com a ansiedade cotidiana, não com qualquer tipo de transtorno de ansiedade clínica. “É realmente um antídoto direto para o condicionamento do medo, que todos nós experimentamos automaticamente”, diz Suzuki.
Relembrar experiências positivas do passado não só ajuda a reduzir a ansiedade e melhorar a inteligência emocional, como também fortalece a resiliência, ao reforçar o senso de propósito. O psicólogo Steven Heine diz que refletir com nostalgia faz as pessoas se sentirem mais conectadas com o sentido da vida. Ouvir músicas marcantes ou ver fotos antigas nos lembra quem somos e o que valorizamos — o que nos dá mais segurança para lidar com o futuro.
