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Empresa cria chatbot de IA para interações íntimas com humanos, que permite ‘comprar’ namorados

Empresa cria chatbot de IA para interações íntimas com humanos, que permite ‘comprar’ namorados


Segundo a CEO do aplicativo Replika, os usuários podem interagir com os chatbots como amigos ou parceiros românticos — e afirma que faixa etária mais recorrente surpreende Os chatbots de inteligência artificial já são bastante conhecidos pela atuação em funções como trabalho e estudo. A empresa Replika, porém, quer ir além, fornecendo interações mais íntimas entre humanos e a tecnologia, com companheiros de IA em texto, voz, vídeo ou realidade virtual. Os usuários podem interagir com os avatares como amigos ou parceiros românticos — a assinatura anual custa US$ 69,99 (R$ 380).
Segundo Eugenia Kuyda, CEO do negócio, o objetivo da Replika não é substituir humanos da vida real, mas criar uma categoria de relacionamento nova com o companheiro de IA, “um ser virtual que estará lá para você sempre que precisar, para potencialmente quaisquer propósitos para os quais você possa precisar”.
O serviço atende usuários “principalmente com mais de 35 anos” — e inclui um equilíbrio entre homens e mulheres. “Embora a maioria das pessoas pense que nossos usuários são homens de 20 anos, na verdade eles são mais velhos”, diz em entrevista ao The Verge. O app pode ser usado em smartphones e no computador.
A empreendedora diz que o serviço mais usado é o de mensagem de texto, mas os áudios estão ficando mais populares. “Digamos que você esteja em uma viagem de carro ou tenha que dirigir um carro para o trabalho e esteja dirigindo por um longo trecho. Nesse caso, usar a voz é muito mais natural.”
No ano passado, a empresa removeu a função de trocar mensagens eróticas com seus bots de IA, mas estabeleceu essa função depois que alguns usuários relataram que a mudança levou a crises de saúde mental. Apesar de o serviço provocar controvérsias, a CEO diz que o app Replika sempre foi sobre “amizade ou companheirismo de IA”.
“Alguns desses relacionamentos eram tão poderosos que evoluíram para amor e romance”, diz Kuyda. “Mas as pessoas não entraram nisso com a ideia de que seria a namorada delas.”
Ainda assim, a empreendedora diz que o app desencoraja certos assuntos. “As conversas são privadas. Não permitimos certos abusos, então desencorajamos as pessoas a fazer isso nas conversas”, afirma. “Não estamos incitando a violência, e não é um vale-tudo.”
Segundo a empreendedora, alguns usuários usam o app como uma maneira de superar momentos difíceis. “Replika é um relacionamento que você pode ter para depois chegar a um relacionamento real”, afirma.
Em sua visão, a tecnologia não prejudicará as interações entre humanos. “Nossos usuários não são crianças”, afirma. “Eles entendem as diferenças. Eles já viveram suas vidas. Eles sabem o que é bom e o que é ruim.”
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