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Eles criaram um app que revela segredos ‘escondidos’ do Rio em 1,7 mil endereços

Eles criaram um app que revela segredos ‘escondidos’ do Rio em 1,7 mil endereços


Renato Bellini e Rafael Bokor criaram o Passeio Carioca, que aposta em tecnologia, história e um toque de gamificação O Rio de Janeiro é conhecido por seus cartões-postais, mas um novo aplicativo quer mostrar que a cidade vai muito além do Cristo Redentor e das praias de Copacabana. Criado pelos empreendedores Renato Bellini e Rafael Bokor, o Passeio Carioca reúne mais de 1.700 pontos turísticos e culturais em um mapa interativo e ainda premia os usuários que completam circuitos.
A ideia surgiu de uma interação nas redes sociais. Bellini, empresário do setor de turismo, costumava acompanhar as publicações de Bokor, jornalista apaixonado por história e arquitetura carioca. Impressionado pelas dicas e curiosidades, Bellini teve um insight: transformar esse conhecimento em uma plataforma geolocalizada, onde as pessoas pudessem explorar a cidade com mais profundidade.
Ele procurou Bokor e apresentou a proposta. “Eu percebi que ele não estava apenas buscando retorno financeiro. Ele era, de fato, um admirador da cidade”, conta Bellini. O interesse mútuo virou sociedade, e a dupla passou três anos mergulhada em estudos, testes e desenvolvimento até lançar o aplicativo.
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Hoje, o mapa do app conta com mais de 1,7 mil pontos cadastrados, que vão desde marcos históricos conhecidos até joias escondidas pela cidade. Todo o conteúdo é curado e alimentado por Bokor, que visita os locais pessoalmente, pesquisa suas histórias, tira fotos e registra no sistema. A ideia é trazer à tona histórias e curiosidades que o turismo tradicional muitas vezes ignora.
Como funciona?
Gratuito e fácil de usar, o aplicativo permite que qualquer pessoa instale e comece a explorar os pontos culturais do Rio. O funcionamento é simples: o usuário navega por um mapa interativo e clica nos “pins” que indicam os pontos de interesse. Cada local traz uma descrição rica em detalhes, fotos e informações históricas.
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Para manter os usuários engajados, a plataforma aposta em gamificação: a cada visita registrada, o app contabiliza um check-in. Com um determinado número de locais visitados, o usuário ganha brindes e medalhas virtuais. “É uma forma de incentivar as pessoas a continuarem descobrindo mais sobre a cidade”, afirma Bokor.
O investimento inicial para o desenvolvimento do aplicativo foi de cerca de R$ 80 mil e para viabilizar financeiramente o projeto, os sócios firmaram parcerias com grandes imobiliárias. A proposta é integrar os pontos de interesse turístico com os bancos de dados imobiliários, oferecendo ao usuário a possibilidade de conhecer imóveis em áreas de relevância histórica e cultural.
“Quem visita um bairro pode se interessar em viver nele. É um match entre turismo e moradia”, diz Bellini.
História viva nas ruas
Um dos destaques do aplicativo é o roteiro dedicado a Machado de Assis, que geolocaliza os endereços onde o escritor viveu e trabalhou. Assim como ele, outras personalidades cariocas ganham destaque em roteiros temáticos.
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Mais do que um guia, o app se propõe a ser uma ferramenta de educação e valorização da cultura local. “Queremos que tanto turistas quanto cariocas enxerguem o Rio com outros olhos”, diz o jornalista. Confira a reportagem na íntegra:
App com mais de 1,7 mil pontos turísticos premia usuários que completam circuitos no Rio; veja como funciona

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