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Ela se inspirou na própria insegurança para criar startup que democratiza investimentos

Ela se inspirou na própria insegurança para criar startup que democratiza investimentos


A plataforma Velexa, fundada por Tamara Kostova, foi lançada em 2022 e opera no formato B2B2C, integrando-se a instituições financeiras Startups do setor financeiro vão além dos bancos digitais que popularizaram o termo fintech. Há muita tecnologia desenvolvida para atuar nos bastidores, sendo integrada por outras instituições para trazer novas soluções para o consumidor final. A Velexa, startup fundada por Tamara Kostova, é uma delas.
A empresa, que se define como wealthtech, opera no formato B2B2C a partir de uma plataforma que auxilia instituições financeiras a oferecer mais opções de investimento, com acesso a mercados globais, para seus clientes no formato white label, integrada ao ambiente digital da companhia.
A startup foi fundada em outubro de 2021, em Londres, na Inglaterra, e lançada em junho de 2022. Kostova conta que a principal missão da empresa é democratizar o acesso à gestão de patrimônio e aos serviços de investimento para aqueles que desejam embarcar nessa jornada. A ideia para o negócio surgiu da própria fundadora que, apesar de ser formada em economia e ter anos de experiência com finanças, não investia.
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“Por mais de dez anos, eu não investi o meu dinheiro. Eu me sentia desconfortável e uma das razões principais era não me sentir confiante para isso. Não achava que tinha conhecimento suficiente para investir sozinha, me sentia intimidada. A Velexa nasceu para que as pessoas não se sintam assim”, conta. Segundo a fundadora, a base de usuários da startup tem menos de 5% de mulheres, o que indica que ainda há um longo caminho a percorrer.
Kostova afirma que a educação financeira é essencial para mudar o cenário e acredita que a indústria financeira deveria fazer mais sobre isso. “O nosso papel como wealthtech é fazer com que a jornada seja personalizada, contextualizada. Sabemos quem é o cliente, quais são seus objetivos e o apetite ao risco, e construímos em torno disso. Eu acredito que a próxima fase dos serviços financeiros será baseada em comunidade”, opina.
Instituições financeiras de qualquer tamanho que desejem integrar serviços financeiros de investimento podem se tornar clientes da Velexa. O processo de integração dura entre duas semanas e dois meses, a depender do modelo escolhido (API, investimento como serviço, plataforma), com acesso a qualquer classe de ativos. Nos últimos dois anos, Kostova concentrou os esforços na educação desses players sobre o retorno que eles poderiam ter ao oferecer o serviço.
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O próximo desafio, de atrair os consumidores para utilizar a ferramenta, fica por conta da instituição financeira. “A nossa inovação está na construção da aplicação certa para que os clientes possam acompanhar o progresso, e isso inclui muita personalização. Temos que tornar as finanças e os investimentos algo simples como escolher um filme no streaming. Fornecemos conteúdo para transformar a jornada do consumidor”, pontua.
A monetização da startup acontece mediante cobrança de taxa de serviço – a fundadora não abriu números, mas afirmou que após receber um aporte pré-seed de € 1 milhão em 2022, segue bootstrap. No primeiro ano de atuação, a Velexa assinou contrato com 13 instituições financeiras globais, com concentração na Europa, Reino Unido e sudeste da Ásia. Com foco na escala, anunciou recentemente uma parceria com o Google Cloud para rodar a plataforma na nuvem da big tech.
O Brasil é o único país da América Latina em que a wealthtech opera até o momento. A entrada no mercado nacional se deu pela Mirae Asset, corretora sul-coreana presente em 18 países, em janeiro de 2024. “Era o mercado mais excitante da região porque passou pelo processo de regulação de investimento para permitir uma maior participação. Foi o momento certo para entrarmos, o Brasil é um mercado interessante para os investidores estrangeiros”, afirma.
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Ela acrescenta que, apesar de o Brasil ter o Nubank, um grande case de adoção de novos serviços financeiros, ainda está atrasado na frente de gestão de patrimônio. “Quantos brasileiros investem fora do país? Vamos iniciar com um mercado relevante, como os Estados Unidos, ensinando sobre como ele opera, quais são os ativos principais. Quanto mais os investidores aprendem, mais cresce o apetite para investir de forma mais ativa”, destaca.
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