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Disney aposta em produtos feitos por artistas neurodivergentes e com deficiência intelectual de estúdio de SP


Coleção criada em parceria com o Estúdio QUE tem itens licenciados de marcas como Jandaia, Riachuelo e Gocase A Disney Brasil se uniu ao Estúdio QUE, que tem uma equipe formada por criativos neurodivergentes, com e sem deficiência intelectual, para lançar o projeto “Disney Extraimaginário”. A coleção reinterpreta histórias e personagens de “Mickey e seus amigos”, e deu origem a produtos licenciados de marcas como Jandaia, Riachuelo e Gocase.
“Sempre buscamos, com uma equipe criativa, novas formas de contar as nossas histórias e as expressões dos nossos personagens, principalmente quando eles saem do conteúdo e vão para produtos”, diz Rodrigo Delorenzo, Sr. Manager Product Design da Disney, acrescentando que os artistas trouxeram “muita emoção” para a criação dos itens.
“O projeto é mais do que extraordinário. Ele tem um componente de imaginação da turma neurodivergente, e por isso chamamos de Extraimaginário.”
Blusa de moletom da coleção Disney Extraimaginário
Divulgação
O Estúdio QUE surgiu em 2019, como uma filial da La Casa de Carlota, estúdio de design localizado em Barcelona, na Espanha, que contrata artistas neurodivergentes e com deficiência intelectual. Desde então, atendeu empresas como Danone, Meta, Natura e Netflix.
“Sempre foi muito importante que os clientes não fossem tão conectados ao terceiro setor para não trazer para o negócio uma conotação de ONG”, afirma a Luiza Laloni, sócia e diretora do Estúdio QUE. A estratégia, ela diz, é mostrar o resultado do trabalho e o talento das pessoas que o realizam.
“Não queremos que as pessoas nos contratem pelo nosso propósito, por mais que ele seja verdadeiro. Queremos que seja porque o resultado é incrível”, diz. “Mostramos por que essas pessoas estão na nossa equipe. É muito fácil de provar porque é uma solução visual muito inovadora.”
Hoje a empresa tem 10 funcionários, dos quais seis são pessoas neurodivergentes e com deficiência intelectual. No final de 2023, a empresa mudou o nome de La Casa de Carlota para Estúdio QUE como um movimento para se apropriar do mercado criativo brasileiro. De acordo com ela, o significado do nome é “desconstruir e questionar o mercado criativo e como as coisas funcionam”.
A Disney Brasil realizou o primeiro contato com o estúdio há dois anos e, desde então, organizou diversos workshops para realizar as criações de “Mickey e seus amigos”.
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Luiza Laloni, sócia e diretora do Estúdio QUE; Rodrigo Delorenzo, Sr. Manager Product Design da Disney; e Mara Ronchi, Head of Consumer Products, Games & Publishing da Disney
Divulgação
“Nosso target neste projeto são jovens adultos, e sabemos hoje que o consumidor quer um produto autêntico. Como Disney, buscamos parceiros e produtos de consumo que se moldam e abraçam esse projeto junto conosco”, afirma Mara Ronchi, Head of Consumer Products, Games & Publishing da Disney.
A executiva diz que a Disney não divulga resultados da coleção, mas afirma que são 100 skus disponíveis na Riachuelo, 20 na Jandaia e 10 na Animê, marca de roupas infantis. Também serão feitos lançamentos com Lupo, Trifil e Gocase.
“Esta é a primeira edição, mas já pensamos em como daremos continuidade a esse projeto de Disney Extraimaginário, com designers e produtos diferenciados, que demonstrem essa criatividade”, diz a executiva.
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