De bancário a pioneiro do franchising: a história do primeiro franqueado da Protec Bag no Brasil
Mário Fontanella trocou a estabilidade pela inovação e ajudou a construir o sucesso da marca nos aeroportos do país Divulgação
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Aos 70 anos, o administrador Mário Venilton Malgarise Fontanella carrega um título especial: foi o primeiro franqueado da Protec Bag, rede pioneira em segurança de bagagens em aeroportos, que hoje está presente em mais de 24 terminais do Brasil. A virada de chave começou em 1990, quando ele decidiu deixar a carreira sólida no Banco do Brasil, onde já acumulava mais de 15 anos de trabalho, para apostar em um modelo de negócio ainda pouco conhecido no país: o franchising.
Fontanella conheceu a Protec Bag ao ler uma reportagem na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Ele entrou em contato direto com os fundadores da marca, Paulo Fabra Siqueira e Sérgio Cassetari, e negociou a abertura da primeira franquia.
“Na matéria, o Dr. Paulo Fabra contava uma experiência amarga com sua bagagem em uma viagem ao exterior. Aquilo me despertou de imediato, porque Foz do Iguaçu, onde eu vivia, já se consolidava como um polo de turismo e compras”, relembra.
O timing foi certeiro. Nas décadas de 80 e 90, o franchising começava a se popularizar no Brasil, inspirado no sucesso do modelo norte-americano. Com visão empreendedora, Fontanella não apenas inaugurou a primeira unidade como também ajudou na expansão da rede, apresentando o negócio a amigos e familiares.
“Começamos a família Protec Bag juntos. Enfrentamos muitos desafios ao longo do caminho, mas soubemos vencê-los com persistência e união”, diz o empresário.
O impulso para empreender veio de um desejo de autonomia e da percepção de oportunidade. O sucesso foi tanto que sua esposa, que trabalhava em uma companhia aérea, também deixou o antigo emprego para se tornar sócia do negócio.
“Queria deixar de ser funcionário de carreira, mesmo com a estabilidade do banco, e assumir as rédeas da minha própria trajetória. A Protec Bag me deu essa chance”, conta.
Desde então, Mário acompanhou de perto a evolução do setor e a consolidação da Protec Bag como referência em seu segmento. A marca cresceu, se modernizou e se espalhou pelos aeroportos do Brasil — e Fontanella segue firme com a franquia, como testemunha viva de que coragem e visão empreendedora podem transformar histórias.
“Fui movido pela convicção de que estava entrando em algo grande. E mais de 30 anos depois, posso dizer que valeu cada passo”, conclui Mário.