Conheça os 2 fatores de inteligência emocional que estão relacionados ao sucesso, segundo pesquisa
Aqueles que conseguem administrar suas emoções têm maior probabilidade de alcançar o sucesso profissional Sabe-se há muito tempo que a inteligência emocional (IE) é um ativo crucial no ambiente de trabalho, mas quais de seus componentes são os mais valiosos para ascender na carreira? Uma pesquisa global de 2024, com mais de 28 mil pessoas, revelou que dois fatores da inteligência emocional estão diretamente relacionados a salários mais altos e promoções.
O teste de inteligência emocional da Truity mostrou que conforme a renda e o cargo de uma pessoa aumentam também cresce sua pontuação geral de inteligência emocional. A pesquisa destacou que indivíduos com altos rendimentos e líderes tendem a se sobressair em dois fatores principais: consciência social, que é a habilidade de compreender as emoções dos outros, e controle emocional, a capacidade de regular e gerenciar as próprias emoções.
Segundo o site Inc., os dados sugerem que aqueles que conseguem administrar suas emoções de maneira eficaz, enquanto lidam com as emoções alheias, têm maior probabilidade de alcançar o sucesso profissional. Isso se aplica especialmente aos homens, que muitas vezes são pressionados a reprimir suas emoções em determinados ambientes de trabalho.
Empatia e autoconsciência também são fatores de IE
A pesquisa também revelou dois outros fatores que compõem a pontuação geral de inteligência emocional (IE), mas que estão menos correlacionados com avanços na carreira e maiores ganhos: empatia, a habilidade de se relacionar e demonstrar sensibilidade aos sentimentos alheios, e autoconsciência, a capacidade de reconhecer e identificar as próprias experiências emocionais.
Uma explicação possível para a menor relevância da empatia e da autoconsciência no avanço profissional é que as demandas da liderança podem, em alguns casos, ofuscar essas características. À medida que os profissionais ascendem na hierarquia, seu foco tende a se deslocar para metas financeiras e de produtividade. Essas responsabilidades podem ser desafiadoras para indivíduos altamente empáticos, que muitas vezes preferem desenvolver conexões e apoiar suas equipes.
Estudos também indicam que a dinâmica de poder dentro das organizações pode limitar o feedback honesto que os líderes recebem sobre sua atuação, já que há menos pessoas acima deles para fornecer esse retorno. Isso sugere que os líderes podem ter menos oportunidades de cultivar a autoconsciência.
A pesquisa ainda destacou que homens e mulheres se sobressaem em diferentes aspectos da inteligência artificial. Homens tendem a ter pontuações mais altas em controle emocional e autoconsciência, enquanto as mulheres geralmente demonstram empatia e consciência social superiores.
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