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Confeitaria especializada em bolo russo viraliza nas redes sociais e fatura mais de R$ 40 mil no mês

Confeitaria especializada em bolo russo viraliza nas redes sociais e fatura mais de R$ 40 mil no mês


Com uma única loja no Rio de Janeiro (RJ), O Medovik conta com apenas uma mesa e vende cerca de 200 fatias de bolo por semana Inspirada pelo desejo de comer no Brasil o medovik, bolo russo de massas de mel entremeadas com creme e farofa doce, Raisa Coppola, 34 anos, decidiu importar a receita para produzi-lo na cozinha de sua casa. O que começou como uma preparação caseira ampliou-se até se consolidar como um negócio. Hoje, a confeitaria batizada de O Medovik conta com uma loja física em Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ), e vende cerca de 200 fatias de bolo por semana e fatura mais de R$ 40 mil por mês.
No último mês, o negócio viralizou nas redes sociais ao participar de uma trend no TikTok. Publicado no dia 17 de abril, o vídeo mostra a mãe de Coppola apresentando a confeitaria com termos que fazem sucesso entre a geração Z, como “aesthetic”, “clean girl” e “brat”. De acordo com a empresa, foram 5 milhões de visualizações em três dias. Até agora, o vídeo já foi reproduzido 7,7 milhões de vezes.
Nos comentários, usuários elogiaram a criatividade. “Nota 10 pro texto, nota 10 pras imagens, nota 1000 pra diva czarina apresentadora”, brincou um usuário. Segundo Coppola, ainda não é possível dimensionar o impacto direto da viralização nas vendas, mas novos clientes já indicaram que conheceram o estabelecimento a partir do vídeo.
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A criação do O Medovik surgiu da paixão de Coppola pelo doce russo. De acordo com a empreendedora, o bolo medovik a conquistou em 2018, quando ela, que até então trabalhava como psicóloga, fez uma viagem para a Rússia. Quando voltou ao Brasil e não encontrou o doce em nenhum estabelecimento carioca, ela decidiu traduzir uma receita local para produzir o próprio bolo. “Quando fiz, levei para minha professora de russo provar e ela ficou assustada com a semelhança, já que é uma receita muito difícil. Isso me motivou a querer fazer para vender”, diz Coppola.
Segundo a empreendedora, as vendas começaram como hobby e foram se intensificando após a chegada da pandemia, quando os atendimentos migraram para o online e ela passou a dedicar mais tempo às encomendas do bolo. “A mudança veio mesmo em 2021, quando tive um boom nas vendas no Dia das Mães e precisei comprar uma geladeira só para os bolos”, conta Coppola.
Ao longo de 2021, a empreendedora vendia uma média de 24 fatias de bolo medovik por semana. “O número só não era maior porque eu não tinha capacidade de atender, então limitava as encomendas a essa quantidade”, diz Coppola, que explica que os pedidos eram recebidos às segundas-feiras e as entregas eram feitas às sextas-feiras. Em novembro do mesmo ano, ela transferiu o negócio para um apartamento dedicado exclusivamente à produção dos bolos, com uma operação de dark kitchen.
O volume de vendas continuou crescendo e, no ano seguinte, O Medovik passou a operar com atendimento presencial em uma galeria no Rio de Janeiro. Com apenas uma mesa de cinco lugares, Coppola afirma que o atendimento presencial, entre consumo no local e retirada, gira até R$ 25 mil por mês.
Atualmente, o cardápio conta com a versão original do medovik, de mel, além de variações de caramelo, nozes e sabores sazonais. A empreendedora ainda ressalta que mesmo a receita original precisou ser adaptada para os insumos disponíveis no Brasil. “Por exemplo, um dos ingredientes originais é um lácteo russo que é mais gorduroso do que as opções que temos por aqui. Por isso, precisei pensar em uma junção de lácteos para reproduzir não só o gosto, mas a consistência, que é o que garante a estrutura do bolo”, aponta.
Bolo medovik clássico, servido no O Medovik
Divulgação/Rodrigo Azevedo
Neste ano, o cardápio da confeitaria passou a contar também com o bolo kiev, doce ucraniano que leva discos de merengue com nozes recheados com creme Charlotte (creme amanteigado e aerado). Tanto o bolo kiev como o bolo medovik são vendidos nas versões em fatia, por R$ 35, e bolo inteiro grande, para até 12 pessoas, por R$ 330.
Depois de faturar R$ 43 mil em abril deste ano, Coppola projeta um crescimento de 15% no faturamento mensal até o final de 2025. Para os próximos três anos, a empreendedora planeja expandir o negócio de forma mais agressiva com a inauguração de uma loja de rua e a ampliação dos serviços, que devem incluir cursos de gastronomia e experiências imersivas.
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