Como a Fini dobrou o número de franquias em dois anos — e agora quer chegar a 500 unidades
Rede cresce com franqueados há mais de dez anos, mas estreou entre as 50 maiores do país só agora. Aposta envolveu novos modelos de loja, incluindo em pontos de rua Depois de estrear no ranking de 50 maiores redes de franquias em operação no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Fini mantém alta a aposta de crescimento para 2025. No ano passado, a empresa atingiu a meta de 400 unidades em operação, com formatos que vão além de quiosques e lojas em shopping. Para este ano, a projeção é alcançar a marca de 500 franquias, com foco na expansão das lojas de rua, que devem representar ao menos metade das novas unidades.
Apesar da entrada no franchising há mais de dez anos, a empresa afirma que a dedicação à uma expansão mais acelerada começou nos últimos dois anos, período em que a rede mais do que dobrou de tamanho. Segundo Valmir Feil, diretor-geral da The Fini Company Brasil, para atingir os objetivos de crescimento, a empresa aumentou o time dedicado à expansão, ampliou a estrutura de capacitação e treinamento e investiu em um marketing mais agressivo para atingir novos franqueados em regiões em que a empresa ainda não operava.
De acordo com Feil, o crescimento também foi impulsionado pela diversidade de formatos de franquia, que incluem modelos pocket, contêineres, lojas de rua e projetos especiais instalados em parques e pontos turísticos. “Começamos nos shoppings, mas entendemos que nem todos os shoppings fariam sentido para nós, então foi preciso olhar para fora para a expansão”, diz o diretor-geral da marca.
Valmir Feil, diretor-geral da The Fini Company Brasil
Divulgação
As primeiras lojas de rua foram inauguradas em 2024. Segundo Feil o formato é pensado para estar tanto em regiões de lazer e de atrações turísticas como em grandes centros. A empresa vê o modelo como um “espaço infinito” de crescimento e aposta em estudos mais aprofundados para manter a expansão de forma responsável e com operações em espaços geograficamente estratégicos.
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Outra aposta foi o aumento de lojas operadas por um mesmo franqueado. Para Feil a gestão simplificada das franquias fez crescer o interesse de quem já tinha alguma unidade do negócio. “Atraímos o olhar do nosso próprio franqueado, que antes pensaria em ter duas ou três lojas e passou a entender que poderia ter dez, já que viu que o modelo é simples e funciona”, aponta.
A empresa ressalta que as franquias representam mais um canal de contato dos consumidores com a marca, e afirma que o formato não compete com a presença dos produtos em multimarcas. Além de um mix de produto diferenciado, que, nas franquias, conta com até 70% do portfólio de itens importados, as lojas apostam em uma experiência de consumo distinta. “Enquanto no supermercado o cliente encontra o pacote pronto, nas lojas ele tem a possibilidade de fazer sua escolha, de fazer o seu mix com suas preferências”, diz Feil.
Para o diretor-geral, cada vez mais, o varejo exige experiências para se destacar. Por isso, a empresa vê no crescimento das franquias não apenas uma oportunidade de aumentar os pontos de contato com os consumidores, mas de consolidar a marca como um negócio ligado aos atributos desejados pela empresa, como diversão e conexão emocional. “Vemos uma oportunidade de levar entretenimento, que é algo que deve fazer a diferença nos próximos passos”, conclui.
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