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Com startups mais maduras, Investidores.vc se prepara para nova leva de exits

Com startups mais maduras, Investidores.vc se prepara para nova leva de exits


Rede acelera mapeamento de oportunidades para as 43 empresas do portfólio e prevê investir em mais 10 negócios neste ano, com aporte de R$ 15 milhões Com o amadurecimento das startups do portfólio, a Investidores.vc iniciou o mapeamento de oportunidades e a definição de estratégias para a saída das empresas que estão no estágio para isso. Com 43 startups no portfólio, com crescimento médio de 180%, o ecossistema pretende ampliar o número de exits no currículo – até o momento foram nove saídas.
“Nossos primeiros investimentos começam a se aproximar do faturamento de R$ 750 mil, R$ 1 milhão por mês, entram no radar de M&As. Precisamos ajudar nessa nova fase. Esperamos que os juros não subam para além de 15% e que, com uma tendência de queda para 2026, seja o suficiente para ter uma janela maior para aquisições e saídas”, pontua Amure Pinho, fundador da Investidores.vc.
Ele cita que na época em que havia excesso de liquidez no mercado, entre 2020 e 2021, três startups foram vendidas. Pinho antecipa que o interesse voltará no segundo semestre de 2025. O último exit realizado pela Investidores.vc aconteceu em fevereiro 2023: a BX Blue, marketplace de crédito consignado para servidores públicos federais, aposentados e pensionistas, foi comprada pela PicPay.
Pinho afirma que 60% dos 9 exits realizados foram para empresas listadas na Bolsa de Valores e o restante para players estratégicos, em estágios mais avançados. “Geralmente, no primeiro caso, a saída é total, e no segundo, não há liquidação total das ações. Não há regra, preferimos sair totalmente, mas pode ser mais vantajoso ficar no comprador”, ressalta.
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O fundador conta que a ideia para a Investidores.vc nasceu porque as pessoas interessadas por investimento em startups não encontram informações facilmente, ao contrário das que decidem investir em imóveis ou em ações, por exemplo. A iniciativa se desdobrou em diferentes frentes: além da formação para investidores, promove também a educação de fundadores de startups (Fundadores.vc), de conselheiros (advisor.vc) e para a saída (exit.vc).
O ecossistema reúne mais de 700 investidores que investiram mais de R$ 35 milhões nos últimos cinco anos – em 2024, foram sete rodadas totalizando R$ 10,9 milhões aportados em startups como awto e Nuu. O cheque costuma girar em torno de R$ 1,5 milhão, em troca de 12% a 15% da startup. Para este ano, a meta é fazer 10 rodadas, totalizando R$ 15 milhões investidos. O portfólio está distribuído em 23 verticais, com destaque para martech (14%), mobilidade (11,3%), fintech, proptech e creator economy (7% cada).
Além disso, 250 fundadores já passaram pela formação, apontada como um dos canais de aquisição para o dealflow de investimentos do grupo. “Fazemos um trabalho legal de divulgação da marca a cada vez que vamos para fora de São Paulo. O nosso DNA é empreendedor e o nosso histórico é de comunidade. O Brasil é grande demais e temos que ir até esses talentos espalhados pelo país para que interajam de volta”, afirma.
Das 43 startups investidas, apenas quatro passaram pela formação – não há obrigação de participar para entrar no funil do dealflow. Segundo Pinho, cerca de 500 startups aplicam para o processo da Investidores.vc anualmente. As maiores conversões em aportes acontecem quando são indicações de investidores e investidas.
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Write-offs
A Investidores.vc afirma que sua taxa de perda – startups que encerram as operações (write-offs) – é de 5%. Pinho diz que até conseguir a primeira saída, precisou investir em 10 startups e perder R$ 450 mil.
Um dos caminhos para se resguardar dos riscos foi entender que o contexto brasileiro é diferente do norte-americano. “Todo mundo investia como cego, apostando que se alguma startup crescesse, pagaria a conta dos erros. Não é assim e essa outra postura me trouxe uma taxa menor de write-off”, comenta.
A educação dos fundadores sobre questões jurídicas, contábeis e financeiras foi outra prática adotada para diminuir a falha ao investir no início da jornada das startups. A entrada mais tarde, com a empresa já gerando receita, também prevê mais segurança, ainda que a taxa de retorno seja menor. “Investimento-anjo já é arriscado. Vamos trazer sanidade. Você não quer ficar multimilionário, quer diversificar o portfólio e participar do negócio”, destaca.
Pinho tem algumas histórias de antiportfólio, de startups que tem vergonha de ter recusado o investimento. Duas, em especial, doeram muito, segundo o fundador: allu, da qual duvidou do modelo de negócio pautado em aluguel de equipamentos como celulares e computadores, e Conta Simples, que precisou recusar por estar focado em outros deals.
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Dica para quem quer captar
Pinho explica que, para uma startup ser avaliada pela Investidores.vc, é preciso duas coisas: ser proativo e enviar informações com frequência, atualizando sobre o negócio; e ter passado do estágio da ideia, com clientes ativos e gerando receita. “Antes disso, não perca tempo comigo, gaste-o colocando o negócio de pé. Você deve demonstrar que está ganhando musculatura. Quanto mais o empreendedor demonstra atenção e crescimento, mais eu trago para perto de mim”, ressalta. O radar está ligado para startups que passam de R$ 50 mil em receita mensal.
Se é o seu caso, a dica é arrumar a casa antes de se apresentar: montar um plano de negócios, ter os dados financeiros atualizados, depoimentos de clientes, demonstração do produto. A ideia é facilitar o processo para o investidor e mostrar que você é organizado.
“Você precisa ser obcecado por vender todos os dias e crescer todos os meses, para depender menos do dinheiro dos outros e gerar interesse de acompanhamento. Startups crescem mais do que qualquer tipo de empresa, não abra mão disso”, aconselha.
As rodadas tem dia para iniciar e terminar na Investidores.vc e é a pessoa fundadora quem determina o valor total a ser captado. Todas as informações são colocadas no aplicativo para que os investidores da base acessem. Após o período, o dinheiro é transferido para a startup.
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