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Com Ivete Sangalo e Daniel Cady como sócios, empresa de caldos naturais espera faturar R$ 40 milhões

Com Ivete Sangalo e Daniel Cady como sócios, empresa de caldos naturais espera faturar R$ 40 milhões


Inspirada pelo crescimento do segmento no Brasil e no exterior, a Vero Brodo tem produtos sem aditivos e conservantes Mais conhecidos pelas versões em cubos, os caldos são uma alternativa prática para temperar diferentes pratos nas cozinhas mundo afora. De olho no crescimento do mercado, Ivete Sangalo e Daniel Cady decidiram embarcar na criação de um novo negócio: a Vero Brodo. Lançada este ano, a empresa tem como objetivo oferecer uma versão líquida dos caldos, com ingredientes 100% naturais, prontos para consumo e sem aditivos e conservantes.
Segundo Rafael Vaz, sócio da Vero Brodo e CEO da Global Fruit, empresa de copacker responsável pelo envase dos produtos da marca, a ideia do negócio surgiu a partir da vontade de trazer para o Brasil uma proposta que já fazia sucesso no exterior. Desde o início da idealização do negócio, foram cerca de três anos de pesquisa de mercado, que levou a empresa a traçar uma estratégia de benchmarking baseada em produtos estrangeiros, mas considerando o mercado brasileiro.
“Quando a gente olha essa categoria fora do Brasil, vemos que ela já está muito estruturada. Para se ter uma ideia, 10% de todas as embalagens Tetra Pack vendidas nos Estados Unidos são em caldos culinários. Com tempo, fomos desdobrando esse mercado e vimos que lá fora existem três categorias de produtos. Tivemos um trabalho difícil para poder definir cada uma dessas categorias no Brasil”, aponta Vaz.
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A Vero Brodo foi lançada com um portfólio que a diferencia de outras marcas de “caldos líquidos” vendidos no Brasil, apresentando sabores em cada uma das três categorias, que se diferenciam sobretudo pelo tempo de cozimento dos ingredientes. Os caldos levam cerca de quatro horas na panela, os stocks passam de seis a oito horas cozinhando, e os bone broths contam com até 18 horas de cozimento.
Atualmente, a empresa comercializa os produtos nos sabores carne bovina, galinha e vegetais, com novos lançamentos já planejados para os próximos meses. Uma das novidades será o caldo de feijão com caldo suíno, sugestão de Daniel Cady, que acompanhou todo o processo de desenvolvimento dos produtos e fez questão de incluir um sabor diferente, mas alinhado com o paladar brasileiro.
Segundo Vaz, o convite para Cady e Ivete Sangalo entrarem no negócio surgiu de forma natural. Apesar de contar com a ideia de negócio já estruturada, o CEO da Global Fruit ainda buscava traçar meios para uma boa estratégia de comunicação, tendo em vista que a categoria de produtos ainda é pouco conhecida entre os consumidores brasileiros.
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“Quando a gente definiu o nome Vero Brodo, que significa ‘o verdadeiro caldo’, em italiano, tínhamos essa ideia de que, na Itália, a refeição é sempre uma coisa muito família. O Daniel e a Ivete foram os primeiros nomes que vieram à nossa cabeça. O Daniel, como nutricionista, traz uma parte técnica para o produto. Os dois juntos trazem a capacidade de comunicar”, aponta Vaz, que afirma que o casal acompanhou cada passo da criação dos produtos, dos testes às formulações.
Com vendas para todo o Brasil a partir do e-commerce da marca, a Vero Brodo deve chegar a redes varejistas nas próximas semanas no estado de São Paulo. Ainda neste ano, a marca planeja expandir a presença para pontos de vendas em outras regiões, com foco inicial no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo Vaz, apesar da dedicação ao comércio B2C, a empresa já deu início a negociações com o setor de food service, para manter também uma frente de atuação B2B.
Para atender a expectativa de demanda, a empresa conta com duas cozinhas industriais, no Paraná e no Rio Grande do Sul, que preparam os caldos e os enviam para o envase na Global Fruit, em Minas Gerais. De acordo com Vaz, a expectativa é contar com novas cozinhas em diferentes regiões do Brasil nos próximos anos a fim de atender as projeções de crescimento e manter a fabricação sempre próxima da matéria-prima.
As expectativas de sucesso da marca são ancoradas pelas projeções positivas do mercado de caldos no Brasil. Segundo dados da Euromonitor, companhia de pesquisa de mercado, o setor apresenta tendência de crescimento para os próximos anos, com perspectiva de R$ 3,38 bilhões em vendas neste ano, R$ 3,64 bilhões em 2025, até chegar a R$ 4,14 bilhões em 2027. Nesse cenário, apenas para o primeiro ano do negócio, a expectativa é de um faturamento acima de R$ 40 milhões.
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