Cliente flagra barata em balcão de salgados em loja e viraliza: ‘Tomem cuidado’
Nos comentários, os usuários criticaram higiene do local e compartilharam experiências semelhantes Um consumidor teve uma surpresa desagradável ao flagrar uma barata no balcão de uma loja da rede Theobroma na cidade de Mumbai, na Índia. Em uma publicação feita há 3 dias no Reddit, o cliente, identificado apenas como indiasocial, relata a situação e mostra o inseto se mexendo em uma das bandejas de salgados vendidos no local. O post já acumula quase 4,6 mil interações e ainda foi compartilhado em outras redes sociais. A loja não havia se posicionado até o fechamento deste texto.
Na publicação, o consumidor explica que visitou o local com um amigo. Ao notar a presença da barata, ele conta que alertou os funcionários do estabelecimento, que retiraram os produtos do balcão. “Eles tiraram a bandeja toda na nossa frente, mas a gente não sabe o que rolou depois que saímos”, afirmou.
Nos comentários, os internautas criticaram a higiene do local e compartilharam experiências semelhantes. “Fui jantar num restaurante chique e tinha formiga vermelha pra todo lado na cadeira. Saí na hora”, escreveu uma pessoa. “A gente viu uma barata perto da bancada na área do café da manhã de um hotel 5 estrelas em Mumbai. Não dá pra confiar em nenhum lugar hoje em dia”, alertou outra.
Initial plugin text
Outros casos semelhantes viralizaram neste ano. Em março, um cliente alegou ter encontrado uma barata dentro de um picolé comprado na praia do Recreio, na cidade do Rio de Janeiro. O vídeo, repostado no X, atingiu mais de 10 milhões de visualizações.
Antes disso, em fevereiro, um jovem filmou uma barata se mexendo no recipiente de gelo de um bar na Flórida, nos Estados Unidos. O flagra ultrapassou 13 milhões de visualizações no TikTok.
Saiba mais
O que diz a lei brasileira quando o cliente encontra algo indesejado?
Segundo o advogado Alberto Goldenstein, que é sócio-fundador do GMP/G&C Advogados Associados, caso o flagra tivesse sido feito em uma empresa no Brasil, a presença do inseto no produto implicaria em uma responsabilidade civil objetiva do fornecedor de produtos e serviços. Ou seja, a marca responde por um defeito que compromete a segurança do item e riscos causados ao consumidor.
Ele ainda menciona que a situação pode ser considerada uma violação do 6º artigo do Código do Direito do Consumidor (CDC), que assegura a responsabilidade daqueles que fornecem produtos e serviços de proteger as vidas, a saúde e a segurança dos consumidores contra eventuais riscos.
A partir disso, Goldenstein aponta que o consumidor pode acionar o sistema judiciário e solicitar o pagamento de indenização por danos morais e até materiais, caso tenha tido algum gasto financeiro como o uso de medicamentos e realização de procedimentos médicos.
Como os estabelecimentos podem manter boas práticas para evitar a infestação de pragas?
A bióloga Adriana Lara, que é especialista em gestão da qualidade e segurança dos alimentos, alerta para a importância de boas práticas dentro do segmento de produção de alimentos. Diante desse cenário, ela destaca que os estabelecimentos devem se atentar às estratégias preventivas e corretivas para combater a infestação de pragas.
A ação preventiva consiste na prevenção de qualquer tipo de praga por meio de estratégias que visam o cuidado com o ambiente, a exemplo da higienização correta e constante dos espaços. Já a corretiva é necessária quando há a presença de pragas no local a partir do diagnóstico de uma empresa especializada para fazer a desinfestação.
A especialista ainda reitera que o estabelecimento pode sofrer sanções dos órgãos competentes caso não leve o controle de pragas a sério, como multas e até suspensões de funcionamento.
Leia também