Cliente cai em restaurante Michelin, culpa trufa de chocolate e perde processo que pedia R$ 750 mil
Rosina Malik torceu o tornozelo e quebrou o pulso direito quando caiu no Chapter One, estabelecimento listado no Guia Michelin localizado na Inglaterra. Entenda Uma cliente que culpou uma “trufa descontrolada” após escorregar de salto alto ao sair de um restaurante listado no Guia Michelin perdeu sua luta por uma indenização de £ 100 mil (cerca de R$ 750 mil). Rosina Malik, de 62 anos, entrou com um processo contra o restaurante Chapter One, localizado na Inglaterra, depois de torcer o tornozelo e quebrar o pulso direito após uma queda.
A consumidora caiu ao tentar se levantar para ajustar o vestido ao final de um jantar com duas amigas. Ela atribuiu o acidente ao fato de ter pisado em uma trufa de chocolate recheada com caramelo que havia caído no chão, dizendo que a sobremesa havia sido “deixada cair, mas não recuperada” por um garçom.
De acordo com o Daily Mail, Malik processou os proprietários do restaurante em até £ 100 mil em danos pelo impacto do acidente, que aconteceu em outubro de 2020. O estabelecimento negou responsabilidade e, embora não tenham contestado que uma trufa caiu no chão, os gerentes do restaurante insistiram que a cliente não pisou nela antes de cair. A mulher disse ao tribunal que ficou “em choque” após a queda, que a deixou com ferimentos no tornozelo e no pulso.
“Eu me levantei e, enquanto me endireitava e tentava ajeitar meu vestido, meus pés começaram a escorregar e simplesmente cederam”, disse a cliente ao tribunal. “Quando me levantei, presumi que o que quer que tivesse caído tivesse sido recolhido. Eu não sabia que algo que havia caído ainda estava no chão quando me levantei”, afirmou. Contudo, após uma busca pelas câmeras de segurança do restaurante, os responsáveis notaram que ela não pisou na trufa antes de cair.
Em uma sentença no Tribunal do Condado de Londres Central esta semana, o juiz decidiu contra Malik, concluindo que seu sapato direito “não teve contato” com a trufa. “O dedo do pé dela parece chegar perto da trufa, mas está bem claro que ele não chega tão perto ou em contato, porque não só a trufa não se move como seu formato não muda”, concluiu o juiz.
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