CEO do Starbucks é criticado após impor mudança no código de vestimenta dos funcionários: ‘Retrocesso’
Novas regras incluem mudanças na paleta de cores permitida para baristas a fim de destacar o avental verde Funcionários e clientes da rede de cafés Starbucks criticaram o CEO Brian Niccol – que assumiu o comando do negócio em setembro do ano passado – pelo novo código de vestimenta da empresa. A partir de 12 de maio, todos os trabalhadores serão obrigados a usar apenas camisas pretas lisas e calças jeans pretas, azuis ou caqui. As regras foram confirmadas em um comunicado oficial do Starbucks emitido no dia 14 de abril, após rumores sobre as mudanças nos uniformes circularem nas redes sociais.
Segundo o jornal Daily Mail, a então política da empresa, instituída em 2016, permitia “uma variedade de cores de camisa mais suaves, além do preto e branco” e até mesmo “gorros, chapéus fedora e outros chapéus adequados”. De acordo com o Starbucks, as novas regras têm como objetivo garantir que os clientes saibam que o avental verde da companhia desempenha um “grande papel” na criação de um ambiente acolhedor. Por enquanto, o comunicado indica que as mudanças serão válidas apenas para as unidades da América do Norte.
As mudanças repercutiram nas redes sociais. Em uma publicação no Reddit, um suposto funcionário reclamou do novo código e disse que precisaria comprar roupas novas. “Cada nova política e decisão tomada por Brian fez a empresa retroceder 20 anos, e não de uma forma bonitinha e nostálgica”, escreveu uma pessoa. Outros usuários que afirmaram trabalhar na empresa criticaram as regras, denominadas por muitos como um “retrocesso”, porque compraram outras roupas coloridas para o trabalho, que antes eram aceitáveis pelas diretrizes.
Publicação feita no Reddit no dia 14 de abril
Reprodução/Reddit
“É uma pena que não possamos nem usar nossas camisetas cinza/verdes do Starbucks. Odeio isso aqui”, comentou um funcionário. “Tenho tantas roupas fofas e coloridas que uso no trabalho que me trazem um pouquinho de alegria, porque pelo menos posso me vestir como quero. Que retrocesso terrível para esta empresa”, disse outro.
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