BTG compra fintech Justa e avança em oferta de meios de pagamento para empresas
Valor do negócio não foi revelado; ambos já tinham parceria desde antes da pandemia O BTG Pactual incorporou mais uma empresa a seu cardápio recente de aquisições. O banco anunciou nesta quarta, a compra da fintech Justa, especializada em soluções de pagamentos. Com isso, o BTG avança na oferta de soluções de adquirência para empresas. O valor do negócio não foi revelado.
“A aquisição da Justa acelera nossa estratégia no segmento de soluções de pagamento para o varejo”, disse em nota Gabriel Motomura, sócio do BTG Pactual Empresas, lembrando que com o negócio será possível oferecer .
Com esta aquisição, os clientes da Justa poderão realizar vendas e gerenciar recebíveis de forma integrada aos demais produtos e serviços do BTG Pactual Empresas.
A Justa é uma fintech de meios de pagamento fundada em 2018, no Brasil. Ela surgiu para apoiar pequenas e medias empresas na gestão financeira. A fintech já tinha parceria com o BTG para oferta de crédito a pequenos negócios durante a pandemia.
“Foi um movimento natural e agora nossos clientes terão acesso ao que há de mais completo em soluções bancárias para empresas”, disse Eduardo Vils, sócio-fundador da Justa.
Compras no setor financeiro
Com mais este negócio, o BTG vem se consolidando com um dos principais pleyers de fusões e aquisições no setor financeiro. Em janeiro, o banco anunciou a compra no Brasil das operações do grupo suíço Julius Baer por R$ 615 milhões. Especializada em grandes fortunas e na administração de recursos familiares, a Julius Baer tinha uma carteira de ativos de R$ 61 bilhões.
Em junho do ano passado, o BTG anunciou um acordo para a compra do Banco Nacional, que estava em liquidação extrajudicial desde 1995. Todos os ativos e passivos do Nacional entraram no negócio, do mesmo modo que aconteceu quando o BTG comprou o Bamerindus em 2014 e o Banco Econômico em 2022.
Também em junho de 2024, o BTG fechou acordo para comprar o banco M.Y. Safra, com sede nos Estados Unidos. A instituição tinha uma carteira de empréstimos no valor de US$ 275 milhões em março do ano passado, com US$ 404 milhões em ativos totais e US$ 46 milhões de liquidez.