Bolo Red Velvet com gosto de chocolate gera debate nas redes sociais
O ponto de partida dessa discussão é a publicação da padaria ELF’s Cakery, no estado da Geórgia (EUA) no TikTok De origem inglesa, o bolo Red Velvet é famoso no mundo todo. As fatias vermelhas, recheadas de creme à base de cream cheese, se destacam pela cor e pelo sabor ácido e levemente cítrico. Um dos segredos da receita é que ela costuma pedir um pouco de chocolate em pó na massa. Esse detalhe levou a internet a debater se o Red Velvet é um bolo de chocolate ou não.
Uma publicação da padaria ELF’s Cakery, no estado da Geórgia (EUA) no TikTok, levantou a questão e chegou a mais de 3 milhões de visualizações. No vídeo, uma confeiteira diz “Red Velvet não é um bolo de chocolate. Se o Red Velvet tem gosto de chocolate, está errado”.
Nos comentários, muitos concordaram. Uma jovem escreveu: “Essa opinião não deveria ser controversa. É apenas um fato”. Uma moça acrescentou que “Red Velvet não tem gosto de bolo de chocolate! Se fosse assim eu só comeria bolo de chocolate”. Outra garota disse: “Obrigada! Eu odeio bolo de chocolate, mas adoro Red Velvet”.
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A confusão entre o bolo de chocolate tradicional, com massa e recheio de chocolate, e o Red Velvet, massa vermelha e recheio de cream cheese, acontece porque as duas receitas levam chocolate em pó, mas em proporções diferentes. O que a confeiteira da ELF’s Cakery argumenta é que o bolo Red Velvet não deve ter o sabor de chocolate.
Em um bolo de chocolate, o ingrediente extraído do cacau vai na massa, no recheio e até mesmo na cobertura. Enquanto o Red Velvet leva vinagre e leitelho – uma mistura de manteiga quente e leite – na massa, além do cream cheese no recheio. O bolo de chocolate é doce e tende a ser mais pesado, já o Red Velvet é mais cítrico e pode ser mais leve ao paladar.
A origem do Red Velvet
De acordo com o site norte-americano Food & Wine, o Red Velvet surgiu na Inglaterra no século 19. Os confeiteiros da época misturaram chocolate em pó com vinagre, bicarbonato de sódio ou leitelho para amaciar a massa, o que trouxe o tom avermelhado da receita. No começo do século 20, a receita chegou aos Estados Unidos e se popularizou.
Durante a Segunda Guerra mundial a receita foi nomeada como Red Velvet, (veludo vermelho, em português) pela cozinheira Irma Rombauer, no livro de receitas The Joy of Cooking. Nessa mesma época, o país norte-americano precisou economizar recursos como esforço de guerra e para tonalizar a massa muitos começaram a usar suco de beterraba. Hoje em dia, a receita leva corante alimentício.
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