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Aos 18 anos, estudante do ensino médio abre restaurante de tacos que recebe 165 pedidos por dia

Aos 18 anos, estudante do ensino médio abre restaurante de tacos que recebe 165 pedidos por dia


Aiden Sterlin concilia provas, cozinha e gestão de equipe em restaurante que já prepara expansão O norte-americano Aiden Sterlin tem apenas 18 anos, mas há cerca de um mês tem vivido uma rotina de gente grande: divide os dias entre as aulas do ensino médio, os deveres escolares e a administração de um negócio que está ganhando fama na região do Brooklyn, em Nova York.
Sterlin é o dono do restaurante mexicano Tacos Del Barrio, em Park Slope, que vem conquistando o público e servindo cerca de 165 pedidos por dia. Aberto há pouco mais de um mês, o estabelecimento já tem uma segunda unidade prevista para estrear no Financial District (FiDi) ainda neste ano.
No cardápio, há pratos típicos como tacos al pastor por US$ 4,95 (cerca de R$ 26,70), mega burritos a US$ 14,95 (aproximadamente R$ 80,70) e o tradicional bolo tres leches por US$ 6,50 (em torno de R$ 35,10), todos preparados diariamente na cozinha do restaurante. Entre as criações autorais do jovem, está uma releitura das “costelas de milho” — uma espiga servida em tiras, ao estilo McNuggets, por US$ 5,95 (cerca de R$ 32,10).
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“Quero que as pessoas saiam daqui se sentindo melhores”, resume o empresário em entrevista ao New York Post. Ele gerencia uma equipe de oito funcionários e cuida pessoalmente da operação. Sua rotina é longa: aulas das 7h às 11h, expediente no restaurante até meia-noite e, das 0h às 3h, hora dos deveres escolares, muitas vezes feitos no balcão do próprio negócio. Ele dorme apenas três a quatro horas por noite.
Com a formatura marcada para 23 de junho, Sterlin planeja tirar um ano sabático para se dedicar integralmente ao Tacos Del Barrio. “Vai ser muito mais fácil”, diz o jovem, que quer se tornar uma referência na gastronomia local. “Quero que as pessoas me conheçam como o Aiden do Tacos Del Barrio e que confiem em tudo que eu fizer depois.”
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Impulso profissional
Sterlin diz que consegue lidar com todos os desafios graças à experiência de três anos como capitão do time de basquete do colégio. “Eu penso no trabalho como no basquete. Tenho meus cinco funcionários iniciais e sigo o fluxo.”
Foi também o esporte que abriu as portas do empreendedorismo. Enquanto treinava em uma academia, o jovem se aproximou dos donos de uma rede de fast-casual dos EUA, a Poke Bowl United, que tem 14 unidades. Eles gostaram do perfil de Sterlin e resolveram dar uma oportunidade para o jovem, com um contrato de locação no Brooklyn, desde que ele tivesse uma “ideia viável”.
“Eles acreditaram em mim. Um garoto sem nada”, disse Sterlin, que investiu todo o dinheiro que economizou como salva-vidas no empreendimento, enquanto a equipe do Poke Bowl cuidava do resto das finanças e da logística.
O jovem passou meses pesquisando restaurantes mexicanos e oportunidades que poderia ter ao empreender no ramo. Assim, abriu seu negócio no último mês de maio, e agora já se estrutura para dar início a uma rede.

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