Anvisa volta a interditar creme dental da Colgate; entenda
Decisão da autarquia foi baseada em efeitos adversos relatados por brasileiros A determinação de interditar o creme dental Colgate Total Clean Mint, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 27 de março deste ano, voltou a valer. Anteriormente, a Colgate havia entrado com um recurso para derrubar a medida.
“A medida estava suspensa em razão de um recurso da empresa, porém a própria fabricante retirou o recurso, que tinha efeito suspensivo sobre a interdição. Assim, a interdição do produto continua em vigor”, diz a nota da autarquia.
O que diz a Anvisa sobre a suspensão?
Segundo a Anvisa, a ação é baseada nos artigos 6° e 7° da Lei nº 6.360/1976, que determina que um produto “nocivo à saúde ou não preenche requisitos estabelecidos em lei implica na sua imediata retirada do comércio e na exigência da modificação da fórmula de sua composição e nos dizeres dos rótulos, das bulas e embalagens, sob pena de cancelamento do registro e da apreensão do produto”.
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Por que o creme dental da Colgate foi interditado pela Anvisa?
Nas redes sociais, diversos perfis relatam efeitos adversos percebidos após um período de utilização regular do produto. Há relatos de problemas como inchaço nos lábios, afta, irritação e queimação. Por isso, a interdição foi determinada como parte de uma medida de fiscalização para reduzir potenciais riscos associados ao produto.
Qual é a fórmula do creme dental Colgate Total 12 Clean Mint?
A nova versão, lançada no ano passado, utiliza fluoreto de estanho, diferentemente da versão anterior, que utilizava fluoreto de sódio. Neste ano, a Anvisa recebeu, até o último dia 19, oito notificações relatando 13 casos de eventos adversos relacionados ao uso de cremes dentais da Colgate.