Anvisa proíbe suplementos da marca Power Green
Produtos continham substâncias vetadas em suplementos e faziam propaganda irregular com promessas de ação terapêutica A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu todos os lotes de suplementos alimentares da marca Power Green. A medida, que suspende a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira.
Segundo a agência, a medida foi tomada porque os produtos estavam classificados de forma incorreta como suplementos alimentares. “Além disso, ingredientes não permitidos em suplementos, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana são utilizados em sua composição”, diz.
A Anvisa também identificou a divulgação de propagandas irregulares com alegações de propriedades não autorizadas para suplementos, como: melhora a circulação sanguínea, reduz inflamação e dor, promove saúde cardiovascular, saúde óssea e saúde digestiva; distúrbios do sono e ansiedade, saúde cognitiva, equilíbrio hormonal, controle dos níveis de açúcar, melhora fertilidade, libido, melhora saúde ocular, ação antimicrobiana, anti-inflamatória, combate enxaquecas, osteoartrite.
Isso porque, segundo as normas da agência, suplementos não são remédios e, por isso, não podem ter como objetivo o tratamento, a prevenção ou a cura de doenças, como prometiam os produtos da Power Green.
A Anvisa faz ainda uem alerta à população: “cuidado com propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, como rádio e TV, que afirmam prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos”, afirma.
De acordo com a autarquia, é comum que produtos com essas promessas sejam vendidos como suplementos alimentares, ou seja, sem possuir qualquer comprovação científica de ação terapêutica ou estética e regularização adequada na agência.