A nova advocacia criminal: quando o Direito encontra a gestão empresarial
Com metodologia própria e atuação em casos de repercussão nacional, Wilson Shibata representa uma geração de advogados que une inteligência jurídica, domínio tecnológico e visão estratégica para enfrentar os desafios da Justiça moderna Divulgação
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O cenário jurídico brasileiro vive uma mudança silenciosa, mas profunda. A figura tradicional do advogado — focada exclusivamente na atuação reativa e técnica — vem sendo substituída por um perfil multidisciplinar, estratégico e afinado com a transformação digital. Inteligência artificial na triagem de recursos, provas eletrônicas, processos digitais e rastreamento de ativos são apenas alguns exemplos da nova realidade dos tribunais.
A trajetória de Wilson Shibata, advogado na região metropolitana de Belém (PA), chama atenção justamente por romper com esse modelo convencional. Com uma formação pouco comum e experiência em ambientes diversos, ele representa uma advocacia que se sustenta na prática — não apenas no discurso. Morou dois anos no Japão, onde assimilou valores como disciplina e foco absoluto na execução. Depois, passou 12 anos no setor privado, atuando dentro de uma multinacional em áreas como RH, logística, tributário e gestão financeira.
Essa vivência corporativa trouxe um diferencial raro: “Antes de advogar, eu já entendia o impacto jurídico dentro das empresas. Lidei com auditorias, crises, decisões estratégicas e processos internos. Isso me deu uma visão que a maioria dos advogados não tem: o Direito como ferramenta de resultado, não só de defesa”, explica.
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A sua bagagem serviu como base para o desenvolvimento de uma metodologia própria, que une jurimetria, Seis Sigma, análise de risco e controle de performance processual. O foco é tratar cada processo como um projeto de alta complexidade: com planejamento estruturado, leitura de padrões decisórios e execução técnica ajustada à realidade de cada cliente. Em ações criminais envolvendo patrimônio ou lavagem de dinheiro, por exemplo, essa abordagem permite antecipar riscos, identificar vulnerabilidades processuais e montar defesas com base estatística e estratégica — e não apenas reativa.
Esse modelo de atuação vem ganhando atenção mesmo fora dos grandes centros jurídicos. Wilson esteve à frente de casos com ampla cobertura na mídia, como a operação “Barões do Tráfico”, considerada a maior apreensão de bens da história do país — com bloqueios judiciais superiores a R$ 100 milhões. Segundo ele, o diferencial foi a capacidade de organizar e analisar milhares de páginas de provas, estruturando a defesa em pilares técnicos e objetivos, com precisão e sem espaço para improviso.
“Não se trata apenas de conhecer o Direito. É preciso saber ler o processo com estratégia, identificar padrões e executar com precisão. Isso faz toda a diferença”, afirma.
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Apesar dos resultados expressivos, Wilson mantém um perfil discreto e centrado na técnica. Não depende de exposição nas redes sociais nem de conexões com grandes escritórios. Os clientes chegam até ele pela consistência do trabalho e pela reputação construída com seriedade.
“A nova advocacia não exige visibilidade. Exige preparo. É possível crescer em silêncio, com ética, inteligência e visão”, defende.
Hoje, não basta peticionar. O advogado precisa liderar com método, pensar com estratégia e atuar com inteligência — dentro e fora dos autos. Esse é o novo Direito, e Wilson Shibata é um dos profissionais que o colocam em prática diariamente.