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5 produtos brasileiros que você não sabia que têm indicações geográficas

5 produtos brasileiros que você não sabia que têm indicações geográficas


Itens com selos de procedência e origem vão além de café, vinho e queijo. O Brasil tem 134 desses selos Você já deve ter ouvido falar em Indicação Geográfica (IG): trata-se de um registro conferido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem. O Brasil tem 134 desses selos, entre as Indicações de Procedência e as Denominações de Origem, com destaque para 19 de fruticultura, 17 de cafés, 12 de vinhos e espumantes e sete de queijos.
Mas, para além de nomes como Café do Cerrado Mineiro, Vinho do Vale dos Vinhedos e Queijo da Canastra, há IGs de itens mais inusitados, como rendas, embutidos, cerâmicas e doces. PEGN esteve na feira Connection Terroirs do Brasil, que aconteceu na última semana em Gramado (RS), e garimpou alguns desses produtos diferentes.
Veja a seguir:
1. Biscoito de São Tiago (MG)
Biscoito de São Tiago (MG)
Juliana Ventura/PEGN
Conquistada em 2013, a Indicação de Procedência foi conferida aos membros da Assabiscoito (Associação São Tiaguense dos Produtores de Biscoitos de São Tiago). São 21 associados que produzem mais de 20 tipos de guloseimas artesanais, como o biscoito com goiabada da imagem.
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2. Doces de Pelotas (RS)
Vitrine com doces à base de ovos e açúcar produzidos em Pelotas (RS)
Juliana Ventura/PEGN
Doces de frutas cristalizadas e docinhos de festa, como camafeus, quindins, beijinhos e bem-casados, estão entre as delícias produzidas — e reconhecidas desde 2012 por Indicação de Procedência — por docerias da cidade gaúcha de Pelotas. Nenhum doce tradicional de confeitaria de Pelotas utiliza leite condensado.
3. Cerâmica da Alegria (CE)
Peças em cerâmica de barro feitas na Comunidade da Alegria (CE)
Juliana Ventura/PEGN
A mais nova integrante da lista de IPs brasileiras conseguiu o registro em abril deste ano. São peças produzidas com barro e queimadas em forno. Muitas têm adornos em relevo de rendas. Além de decorar, podem ir ao forno e fogão. São fabricadas artesanalmente na Comunidade da Alegria, povoado da área rural do município de Ipu, no interior do Ceará.
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4. Melado Batido e Escorrido de Capanema (PR)
Potes de melado batido de Capanema (PR)
Juliana Ventura/PEGN
Em 2019, a Associação de Turismo Doce Iguassu conseguiu a Indicação de Procedência para os melados batido e escorrido produzidos na cidade de Capanema. A produção dos doces é feita localmente, com a cana-de-açúcar plantada e colhida no município. O melado escorrido é apenas fervido e filtrado, enquanto o batido passa por uma batedeira por cerca de 40 minutos antes de ficar pronto. O resultado é um creme espesso que, na localidade, costuma ser consumido com polenta, pão e até pipoca.
5. Renda de Divina Pastora (SE)
Trabalho em renda feito na cidade de Divina Pastora (SE)
Juliana Ventura/PEGN
A renda irlandesa da cidade de Divina Pastora (SE) foi introduzida no início do século 20. É descrita como “linha de agulha em lacê”. A IP foi conferida em 2012 à Associação para o Desenvolvimento de Renda Irlandesa de Divina Pastora.
* A jornalista viajou a convite do Connection Terroirs do Brasil.
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