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5 lições de resiliência de Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica brasileira de todos os tempos

5 lições de resiliência de Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica brasileira de todos os tempos


A atleta falou para uma plateia de empresários durante evento de franquias no final de semana Aos 25 anos, a ginasta Rebeca Andrade já tem muita história para contar. Com a atuação na Olimpíada de Paris, a atleta se tornou, neste ano, a recordista brasileira de medalhas olímpicas. No entanto, o caminho da vitória não foi fácil e ela pensou em desistir várias vezes.
Durante a ABFCon, evento realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), na Ilha de Comandatuba, em Una, na Bahia, Rebeca contou que precisou entender os próprios limites, se apegar apenas às próprias expectativas e ter consciência de que estava preparada para dar o seu melhor. “Nem sempre eu tive certeza do que eu alcançaria, mas eu tinha um objetivo, e lutei por ele”.
O evento reuniu mais de 600 pessoas, como franqueadores, franqueados, especialistas e jornalistas até o sábado (26/10).
Confira os insights da ginasta, que podem servir de inspiração para empreendedores:
1. Nunca se esqueça de quem você é
Rebeca saiu de casa, em Guarulhos (SP), aos 11 anos para morar no Rio de Janeiro e iniciar os treinamentos de ginástica artística. Uma frase de sua mãe, dona Rosa, se tornou seu norte. “O maior conselho que recebi foi ‘seja você mesma’”.
De acordo com a atleta, a mãe disse para a filha nunca se comparar a outras pessoas e ter consciência de que era única. “Sempre fui muito grata por isso, porque consigo me olhar no espelho e enxergar a Rebeca, não só os resultados que eu tenho”, diz.
A ginasta Rebeca Andrade durante as Olímpiadas 2024
Jamie Squire/Getty Images
2. A vitória chega na hora certa
Antes de chegar aos resultados deste ano, Rebeca passou por oito cirurgias, decorrentes de lesões. “Sempre aconteceram em momentos muito importantes na minha vida. A primeira foi às vésperas de um Panamericano”, conta. A última ocorreu em 2019, enquanto ela se preparava para disputar as Olimpíadas de Tóquio. “Eu questionava tudo: a mim mesma, meu trabalho, minha equipe, meu treinador, Deus. Mas, quando a cabeça voltava para o lugar, eu entendia que não estava pronta ainda. Talvez eu não conseguiria lidar com tudo que eu tenho hoje.”
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3. Não se torne refém de expectativas alheias
Com o tempo, Rebeca aprendeu que a pressão externa não pode interferir na forma como ela desempenha o seu trabalho. “A única pessoa que eu posso controlar sou eu mesma. Quando essa chavinha mudou na minha cabeça, as coisas começaram a melhorar”, diz.
Dessa forma, ela começou a não tornar as expectativas alheias um balizador dos seus resultados. “Pressão vai ter de todos os lados, principalmente quando mostra bons resultados. As pessoas vão querer sempre cada vez mais.”
4. Respeite seus competidores
As ginastas Rebeca Andrade e Simone Biles durante as Olimpíadas de Paris
Rodolfo Buhrer/Eurasia Sport Images/Getty Images
Um dos aspectos que mais chamou a atenção da audiência durante os Jogos Olímpicos deste ano foi a forma como Rebeca interagia com suas concorrentes, incluindo a norte-americana multicampeã Simone Biles. A emblemática foto do pódio, em que a brasileira é reverenciada por duas concorrentes, viralizou mundo afora.
“A ginástica, por muito tempo, foi vista como um esporte de muita rivalidade. De uns anos para cá, conseguimos mostrar que apesar de querer estar em primeiro lugar, não preciso desejar o mal da outra. Para estar em primeiro lugar, tem que fazer o seu melhor, não torcer para que a outra vá mal”, disse.
A atleta diz que aprendeu desde sempre que é preciso respeitar as concorrentes e que cada pessoa pode estar vivendo desafios diferentes. “Os Estados Unidos são um país em que há muito incentivo, a cobrança sobre eles deve ser muito maior. Precisa se colocar no lugar do outro”, diz.
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5. Cerque-se de boas pessoas
Rebeca diz que tem um ótimo relacionamento com todas as outras ginastas que compõem seu time e que conhece cada uma muito bem, o que é um facilitador para o seu trabalho. “Não necessariamente queremos as mesmas coisas. Os sonhos da minha melhor amiga podem ser diferentes dos meus, mas a gente se conhece e se respeita”.
De acordo com ela, ter um time no qual se amparar e dividir suas conquistas e vitórias é muito importante para ajudar a se fortalecer mentalmente.
“Meu pódio favorito foi o da equipe, não foi o ouro. Não que eu não tenha amado o ouro, é claro”, disse a atleta. De acordo com ela, a medalha recebida com o time de ginástica representou gerações que vieram antes dela e que isso foi muito importante. “Chegamos perto tantas vezes, mas parecia que nunca estávamos preparadas, que não era o nosso momento. E aquele foi.”
* O jornalista viajou a convite da ABF
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