3 maneiras de avaliar o uso de IA no seu negócio em tempos de incerteza
Observar o potencial da inteligência artificial além da automação é uma das recomendações A inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa para os negócios. O tema é abordado por Brian Solis, autor de Mindshift: Transform Leadership, Drive Innovation, and Reshape the Future (“Mindshift: Transforme a Liderança, Impulsione a Inovação e Redefina o Futuro” em tradução livre). Na obra, o escritor sugere maneiras como líderes podem utilizar a IA para moldar um futuro melhor, abraçando a mudança para ficar “confortáveis com o desconforto”.
Segundo Marcel Schwantes, coach e colunista do Inc, o livro oferece insights sobre liderança transformadora na Disney/Pixar, Apple e outras organizações inovadoras para maximizar o potencial da IA durante tempos incertos.
Veja três dicas dele, com base nos ensinamentos da obra:
1. Observe o potencial da IA além da automação
A IA é vista frequentemente como uma ferramenta de automação, com a ideia de que ela pode substituir funcionários humanos e trazer retornos maiores. Isso, porém, acaba por limitar o potencial da tecnologia. Segundo ele, quando as capacidades humanas e da máquina trabalham juntas, a “tecnologia se transforma de centro de custo em mecanismo de crescimento para aprimorar a criatividade humana, a tomada de decisões e a resolução de problemas”. Os resultados podem vir na forma de novos produtos, serviços e aumento de receita.
2. Invista e comprometa-se a vencer a revolução da IA
Outra barreira é a resistência de empreendedores para investir em IA generativa, que usa tecnologia para criar novos conteúdos. “Líderes empresariais devem deixar seus medos de lado e investir mais capital financeiro e intelectual em IA”, escreve o colunista, acrescentando que esta é a forma de aprimorar negócios existentes e identificar fluxos de receita impulsionados por IA.
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3. Torne-se um disruptor questionador
A capacidade de fazer perguntas diferentes é uma das ferramentas mais poderosas que os líderes podem usar em uma era de disrupção da IA, acredita o Guariso. Ele enfatiza que os líderes devem cultivar a curiosidade, que começa com o ato simples, mas poderoso, de perguntar “e se”. “Em vez de aceitar suposições existentes ou jogar pelo seguro, os líderes ousados incentivam suas equipes a pensar além dos limites atuais e explorar novas possibilidades.”
“Quando você para de perguntar ‘e se’, você para de inovar. Sua mente fica presa no presente e cega para o futuro”, diz. “Ao liderar com curiosidade e perguntas imaginativas, os executivos podem desenvolver estratégias visionárias que inspiram suas equipes e preparam o cenário para a verdadeira inovação.”