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100 Startups to Watch 2024: como colocar o ESG em prática na sua startup


Live realizada nesta quinta-feira (11/07) orientou empreendedores sobre boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança Como colocar o ESG (sigla em inglês para boas práticas nos quesitos ambiental, social e governança) em prática em uma startup – ou até criar um novo negócio a partir dos seus preceitos? Este foi o tema debatido durante uma live realizada por PEGN nesta quinta-feira (11/07).
O encontro virtual faz parte da iniciativa 100 Startups to Watch 2024, lista elaborada anualmente por PEGN e Época Negócios, em parceria com EloGroup e Innovc, para eleger as startups mais promissoras do ecossistema de inovação brasileiro. As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda-feira, 15 de julho, pelo site www.100startupstowatch.com.br.
Participaram da conversa Alline Goulart, diretora de inovação da Semente Negócios; Camillo Torquatto, CEO e fundador da T&D Sustentável; e Mayrá Casttro, fundadora da InvestAmazônia, com mediação de Juliana Ventura, editora-executiva de PEGN.
O ESG abrange práticas que podem ser adotadas por todos os negócios, das microempresas às grandes corporações, que almejam gerar um impacto positivo interna e externamente. Isso inclui desde condutas que visem a equidade de gênero e racial dentro da empresa até formas de tornar a operação mais sustentável.
Segundo Camillo Torquatto, CEO e fundador da T&D Sustentável, uma boa forma de mapear boas práticas que podem ser inseridas no negócio é observar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2015.
“O negócio até pode não gerar um impacto final, mas, no dia a dia, no empreender, uma empresa tem de ter ações impactantes na sociedade. A dica é olhar para os ODS, ver o que mais vibra com você e buscar algum impacto por meio disso”, explica o empreendedor.
Torquatto ressalta que não é preciso ter um negócio voltado ao empreendedorismo social para ter esse tipo de objetivo. Nas pequenas demandas rotineiras, uma empresa comum pode ter ações inovadoras que prezam pela governança, pelo bem-estar social e pelo meio ambiente.
“[Praticar ESG também é] abrir uma pizzaria e ter a oportunidade de utilizar um papelão de fibra de bambu e utilizar massas da agricultura familiar e local, por exemplo. Os investidores, hoje, dizem que agora o ESG já é uma ordem, é uma decisão que todo empreendedor deve fazer”, afirma.
Segundo Mayrá Casttro, fundadora da InvestAmazônia, é preciso pensar no ESG como um investimento no futuro, e não apenas como um alto custo. “Como vamos tomar responsabilidade pelos custos das nossas transações? Nós, enquanto empresas e indivíduos, somos responsáveis pelo ambiente que estamos vivendo. Precisamos nos conscientizar enquanto CPF, mas mudar o CNPJ”, pontua.
Para quem pensa que ESG é uma moda passageira, Alline Goulart, diretora de inovação da Semente Negócios, recomenda mais atenção ao assunto. “Tem pessoas que nunca ouviram falar de ESG, tem empresa que faz porque tem que fazer, mas tem quem está sistematicamente decidido a fazer coisas diferentes. Precisamos transformar o desespero em esperança para desenhar o futuro alternativo que a gente quer. Para isso, eu preciso olhar para o meu negócio e para o que eu estou fazendo”, pontua.
A seguir, veja algumas dicas de como colocar o ESG em prática como empreendedor:
1. Olhe para o problema
Para Goulart, visualizar cuidadosamente cada problema presente na sociedade gera insights de quais tipos de ações devem ser tomadas para solucionar cada dor. “É preciso mergulhar no problema, não apenas chegar apresentando uma solução. É olhar para o ESG desde o dia número 1 [da criação da empresa]”, diz.
2. Saia da ‘caixinha’
Além de estudar a fundo o problema, Casttro recomenda sair do óbvio, pensando em como é possível construir uma cadeia de valor que vise práticas conscientes e factíveis em prol da sociedade, do meio ambiente e, claro, da saúde financeira do negócio. “É preciso testar, inovar, experimentar, olhar as coisas de uma outra forma”, complementa Goulart.
3. Recorra a conceitos e métricas
Ao iniciar seu empreendimento, Torquatto conta que fez um teste disponibilizado pelo Sistema B, que ajuda a diagnosticar se uma empresa preza por fatores como bem-estar de seus funcionários, comunidade, meio ambiente e clientes. Segundo ele, esse tipo de prática ajuda a nortear ações dentro da organização.
Confira a live na íntegra:

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